Métodos Quantitativos Aplicados a Corporate Finance
Por: suellen.fonseca • 12/1/2024 • Trabalho acadêmico • 1.225 Palavras (5 Páginas) • 60 Visualizações
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Atividade individual
Matriz de análise de viabilidade | ||||||||||||||||||
Disciplina: Métodos Quantitativos Aplicados a Corporate Finance | Módulo: 2 | |||||||||||||||||
Aluno: Suellen Daiene Nunes Fonseca | Turma: 1123-2 | |||||||||||||||||
Tarefa: Atividade individual | ||||||||||||||||||
INTRODUÇÃO | ||||||||||||||||||
Este estudo de caso aborda a Rolguind Ltda, que explora a viabilidade de incorporar energia solar ao seu planejamento orçamentário. A Tecsol Ltda forneceu um orçamento com base nos dados de geração de energia dos últimos anos. A Rolguind projeta o consumo de energia para os próximos cinco anos, considerando o aumento do faturamento e estabelecendo uma vida útil do projeto de cinco anos. O valor residual ao final do último período é fixado em 10% do valor de aquisição. A TMA é de 1,48% ao mês, com um período de retorno do investimento de no máximo 48 meses. O estudo inclui cálculos e interpretações do coeficiente de correlação, equação da reta de regressão linear, projeção do consumo de energia, fluxo de caixa projetado com e sem aquisição adicional de placas solares a vista e a prazo, e análise de indicadores de viabilidade como VPL, TIR, payback descontado e índice de lucratividade para ambas as projeções. A conclusão destaca a viabilidade do projeto com base nos resultados desses indicadores. | ||||||||||||||||||
Cálculo e interpretação do coeficiente de correlação entre o faturamento e o consumo médio de energia por mês | ||||||||||||||||||
O coeficiente de correlação de 0,9982 entre faturamento (x) e consumo de energia (y) mostra uma forte correlação positiva, sugerindo que as duas variáveis estão diretamente proporcionais. Em outras palavras, o aumento do faturamento é associado ao aumento do consumo de energia. [pic 3] [pic 4] | ||||||||||||||||||
Cálculo da equação da reta de regressão linear entre o faturamento e o consumo médio de energia por mês | ||||||||||||||||||
Considerando os resultados obtidos para os pontos b e a. [pic 5] Com todas as variáveis calculadas, a análise é concluída com a apresentação do gráfico que representa a equação da reta. [pic 6] O gráfico revela uma linha de tendência fortemente alinhada aos dados históricos, indicando uma relação proporcional entre a redução no faturamento e a diminuição no consumo médio de energia, e vice-versa. A presença do coeficiente "a" negativo sugere que, mesmo sem faturamento, há um consumo mínimo de energia, evidenciado pelo ponto de interseção da reta no eixo y em -66,96. O coeficiente de determinação (R²), que avalia a precisão da reta de regressão, atingiu 0,9964. Isso indica que 99,64% das variações no consumo médio de energia (Y) podem ser explicadas pela estratégia de faturamento (X). | ||||||||||||||||||
Projeção do consumo médio de energia por mês para os próximos cinco anos | ||||||||||||||||||
Com base na projeção de faturamento para os próximos cinco anos e na reta de regressão, é possível estimar a projeção do consumo médio de energia, considerando que essas variáveis são diretamente proporcionais.
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Fluxo de caixa projetado para os cinco anos de vida útil do projeto | ||||||||||||||||||
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Fluxo de caixa projetado para os cinco anos de vida útil do projeto, considerando a aquisição de mais conjuntos de placas solares de 500 kWh/mês | ||||||||||||||||||
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Cálculo e interpretação dos indicadores de viabilidade | ||||||||||||||||||
O (VPL) é uma técnica avançada de avaliação de investimentos que incorpora explicitamente a valorização do dinheiro ao longo do tempo. Esse método envolve o cálculo do valor presente de todos os fluxos de caixa futuros, descontando a taxa de rentabilidade exigida pelo investidor (1,48%), e subtraindo o valor total dos investimentos necessários para a execução do projeto. O VPL possibilita a identificação do ganho de capital proporcionado pelo investimento. Um VPL positivo é considerado indicativo de viabilidade, sugerindo a capacidade de reembolsar o capital investido, rentabilizar o investimento e gerar excedente para o investidor. A análise demonstra que todos os cenários apresentam VPL positivo, indicando sua viabilidade. Entre as opções, a "opção 1.1 – Parcelado" se destaca como o mais vantajoso, exibindo o maior valor de retorno. [pic 23] 2. Taxa interna de retorno (TIR) A análise a seguir compara os valores da TIR com a (TMA), que, neste caso, é de 1,48%. A tabela abaixo revela que, em todos as opções, a TIR é superior à TMA, indicando a viabilidade de todos os projetos. A "Opção 1.1 – Parcelado” se destaca como o mais favorável, apresentando a maior TIR e proporcionando a maior rentabilidade adicional. [pic 24] 3. Payback descontado (PD) A tabela abaixo revela que, dado o custo de oportunidade de 48 meses, apenas a "Opção 1.1 – Parcelado" cumpre o prazo de retorno, alcançando o retorno do investimento em 47,5 meses, apesar do projeto se estender por 5 anos (60 meses). [pic 25] 4. Índice de lucratividade (IL) Na tabela abaixo, todos os cenários apresentam resultados superiores a 1, indicando que os projetos são capazes de gerar retorno de capital. No entanto, a " Opção 1.1 – Parcelado" é destacado por obter o maior excedente de retorno.
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CONCLUSÃO | ||||||||||||||||||
A relação entre o faturamento e o consumo médio de energia é notavelmente robusta, evidenciando que um aumento no faturamento está diretamente correlacionado a um acréscimo proporcional no consumo de energia. A equação da reta de regressão linear traduz essa interdependência, prevendo um acréscimo médio de R$ 0,020588 no faturamento para cada incremento no consumo médio mensal. O coeficiente de determinação (R²) destaca que 99,64% das variações no consumo de energia podem ser explicadas pelo faturamento, fortalecendo a confiabilidade do modelo. Ao avaliar os indicadores de viabilidade, o "Cenário 1.1 – Parcelado" surge como a opção mais atrativa. Ele apresenta o melhor retorno financeiro, com um VPL positivo de R$18.302,20, a taxa interna de retorno (TIR) mais elevada de 2,82%, um payback descontado inferior ao custo de oportunidade em 47,5 meses e o índice de lucratividade mais alto de 1,6734, indicando a capacidade de recuperar o investimento e gerar lucros. Em contraste, o cenário de aquisição de 7 placas adicionais não se revela viável, pois a produção excedente de energia não justifica o investimento adicional, dada a capacidade limitada da empresa para absorver essa produção excedente. | ||||||||||||||||||
Referências: FEUSER, Carlos Eduardo Prado. Métodos Quantitativos Aplicados a Corporate Finance – FGV, 2019 (Desenvolvimento de material didático ou institucional – Autor da Disciplina do Programa de Pós-graduação da FGV on-line). Biografia própria. Informações e conteúdos de todas as ROLs Vivência do meu dia a dia de trabalho. |
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