O INDIVÍDUO E SOCIEDADE
Por: Cadastro Cristo Rei • 3/3/2018 • Projeto de pesquisa • 2.218 Palavras (9 Páginas) • 151 Visualizações
[pic 1]
FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
NOME DA DUPLA
RESUMO E RESENHA CRÍTICA
Feira de Santana – BA
2017
RESUMO: INDIVÍDUO E SOCIEDADE
Viver é conviver com outras pessoas, estando assim em socialização o tempo todo, ao nascer o individuo herda a cultura dos seus familiares e do lugar onde nasce tornando-se produto do meio social e ao longo do tempo vai aprendendo a conviver com as diversidades culturais. Dependendo da convivência com a sociedade e a natureza para ajudá-los a entender quem são. Cada indivíduo tem sua personalidade própria e com o convívio seja na família, no trabalho aprendem uns com os outros, e até mesmo em uma brincadeira com um grupo de amigos, esta se socializando e muitas vezes isso não fácil, por cada um ter sua personalidade e defender seus princípios. Para facilitar o convívio existe o controle social, uma forma de organizar a sociedade, com as normas sociais para seguir, porém alguns não aceitam e é assim que surgem as manifestações, expressões que discordância com algo imposto ou pedido de direitos não atendidos. Socializando o individuo expõe suas opiniões e possa ser que desagrade alguém, gerando conflitos de idéias, surgindo assim os grupos sociais. Com necessidade de sentir aceito na cultura inserida, a pressão social induz o ser humano a obedecer às normas sociais estabelecidas, adotando padrões de comportamentos de grupos que mais se pareça com suas ideologias ou necessidades realizando as trocas de influencias, até o governo tem a sua maneira de controlar a sociedade por meio das leis e emissões de documentos. Conforme a lei os indivíduos são todos iguais, mas com tanta diversidade o desequilíbrio social existe, duas das causas principais é o capitalismo, pois as desigualdades sociais resultantes da divisão da sociedade em classes, onde as classes menos favorecidas trabalham mais porem recebe menos e o acesso aos bens produzidos não é igual para todos, a outra é o descaso dos governantes com a sociedade, já que poucos projetos são colocados em praticas para melhorar o convívio social, surgindo assim o sentimento de não pertencer a sociedade de origem.
Palavras-chaves: Convivência. Individuo. Socialização.
Referência Bibliográfica:
ARAÚJO, Silvia Maria de. Indivíduo e Sociedade. São Paulo: ed. Scipione, 2000; p, 121-144.
RESENHA CRÍTICA: CIDADANIA E POLÍTICA
Para o cidadão social, a política só compete aos eleitos pelo voto. Em grande maioria a população em si, não se sente pertencente da comunidade política da sua cidade, para ela, o simples ato de votar já é o suficiente para exercer o seu papel de cidadão.
No texto, o autor apresenta a política como “a arte de governar”. Portanto, o conceito abrange uma gama de estruturas a serem governadas. Escolas, comunidades, bairros, trabalhos e até em relações afetivas.
De certa forma, a política surgiu para garantir a estabilidade social. O estado foi criado para garantir esta estabilidade, por meio da coerção, em sua maioria. Porém a não submissão as estes termos também é uma forma de ser e fazer política no mundo atual. O texto por sua vez, discute apenas como esta “arte de governar” se aplica na sociedade, não a contrapondo. Um exemplo desta contraposição seria a relação de insubordinação por parte do povo, que ano após ano se recusa a exercer o seu papel social, como o voto.
Como comentado anteriormente, o simples ato de votar, para o povo, já o torna cidadão. E quando estes cidadãos não votam, o que eles são? A insubordinação a tais modelos arcaicos que são aplicados nas sociedades atuais se torna cada vez mais evidente, rompendo de certo modo, com este modelo de fazer política.
A participação política da população parece limitar-se a escolha dos governantes. Porém, para Carvalho:
O exercício do voto não garante a existência de governos atentos aos problemas básicos da população. Dito de outra maneira: a centrais de nossa sociedade, como a violência urbana, o desemprego, o analfabetismo, a má qualidade da educação, a oferta inadequada dos serviços de saúde e saneamento, e as grandes desigualdades sociais e econômicas ou continuam sem solução, ou se agravam, ou, quando melhoram, é em ritmo muito lento. (CARVALHO, 2002, p.6).
Para alguns autores, a relação entre a não participação na vida política da sua sociedade é consequência de uma má formação política na escola. Segundo José Murilo de Carvalho uma educação de qualidade “é o fator que mais bem explica o comportamento das pessoas no que se refere ao exercício dos direitos civis e políticos. Os mais educados se filiam mais a sindicatos, a órgãos de classe, a partidos políticos.” (CARVALHO, 2002, p.210).
Ao pensar em modernidade, muitas pessoas logo imaginam que estamos fazendo referência aos acontecimentos, instituições e formas de agir presente no Mundo Contemporâneo. De fato, esse termo se transformou em palavra fácil para muitos daqueles que tentam definir em uma única palavra o mundo que vivemos. Contudo, não podemos pensar que esse contexto mais dinâmico e mutante surgiu do nada, que não possua uma historicidade. Entre os séculos XVI e XVIII, um volume extraordinário de transformações estabeleceu uma nova percepção de mundo, que ainda pulsa em nossos tempos. Encurtar distâncias, desvendar a natureza, lançar em mares nunca antes navegados foram apenas uma das poucas realizações que definem esse período histórico. De fato, as percepções do tempo e do espaço, antes tão extensas e progressivas, ganharam uma sensação mais intensa e volátil.
O processo de formação das monarquias nacionais pode ser um dos mais interessantes exemplos que nos revela tal feição. Nesse curto espaço de quase quatro séculos, os reis europeus assistiram a consumação de seu poder hegemônico, bem como experimentaram as várias revoluções liberais defensoras da divisão do poder político e da ampliação dos meios de intervenção política. Tronos e parlamentos fizeram uma curiosa ciranda em apenas um piscar de olhos.
Além disso, se hoje tanto se fala em tecnologia e globalização, não podemos refutar a ligação intrínseca entre esses dois fenômenos e a Idade Moderna. O advento das Grandes Navegações, além de contribuir para o acúmulo de capitais na Europa, também foi importante para que a dinâmica de um comércio de natureza intercontinental viesse a acontecer. Com isso, as ações econômicas tomadas em um lugar passariam a repercutir em outras parcelas do planeta.
...