O Planejamento Tributário
Por: Zilcon Araujo de Oliveira • 28/4/2015 • Artigo • 1.881 Palavras (8 Páginas) • 252 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Os tributos no Brasil são classificados em impostos, contribuições, taxas, contribuições de melhoria, empréstimo compulsório e as contribuições especiais.
Dentre os tributos citados merecem destaque os impostos e as taxas, por incidirem em maior número no faturamento das empresas.
O imposto é definido pelo Código Tributário Nacional (CTN) no artigo 3° como sendo, "toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada". Os Impostos podem ser federais, estaduais ou municipais.
Sobre as Taxas o CTN traz em seu artigo 77 que:
As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Extrai-se deste contexto que as taxas são devidas, ainda que o serviço não tenha sido efetivamente utilizado, bastando apenas a sua disponibilidade.
Os principais tributos pagos pelas empresas brasileiras de competência da União são: Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) incide sobre o faturamento mensal da empresa, Contribuição sobre Lucro Líquido (CSLL), Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) que incide sobre proventos de qualquer natureza, podendo ter como base de cálculo o lucro real, no qual a base de cálculo é o lucro contábil ou o lucro presumido. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), incide sobre a saída de produtos de fabricação própria pelo estabelecimento produtor, importador e/ou equiparado a industrial. A alíquota varia de acordo com o produto industrializado. Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) incide sobre a folha de pagamentos e o Programa de Integração Social (PIS) que incide sobre o faturamento mensal.
No âmbito estadual, o principal tributo cobrado é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre operações relativas à circulação de mercadorias e dos serviços de transporte intermunicipal, interestadual e de telecomunicações.
As empresas e os demais contribuintes são compelidos ao pagamento dos tributos, que tem por finalidade custear as despesas do Estado, que, por sua vez, almeja satisfazer o interesse público.
Diante do explanado constata-se que apesar de não existir a opção de pagar ou não determinado tributo, as empresas podem compreender como funciona esta sistemática, para a partir daí, encontrar meios menos onerosos de suportar sua condição de contribuinte.
É nesse momento que surge o planejamento tributário, que vem exatamente suprir a necessidade das empresas em conciliar seu crescimento financeiro com o adimplemento das suas obrigações, visando angariar maiores vantagens com o intuito de potencializar seus lucros.
Deste modo, a pesquisa proposta visa responder a seguinte questão:É possível reduzir os pagamentos de tributos de maneira lícita?
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar as diferenças entre elisão e evasão fiscal, com intuito de demonstrar a possibilidade de redução da carga tributária de uma empresa.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Analisar a legislação tributária no que se refere a elisão fiscal;
- Demonstrar quais os incentivos fiscais dispostos em lei;
- Apresentar a efetiva economia fiscal que pode ser conquistada através do planejamento fiscal;
- Apontar as vantagens da contração de um profissional especializado, para elaboração de um planejamento fiscal.
3 JUSTIFICATIVA
A falta de planejamento pode gerar tributos desnecessários que poderiam ser facilmente evitados se analisados anteriormente a ocorrência do fato gerador, onerando desta forma o custo da atividade. Através de um estudo prévio é possível constatar quais sãos os incentivos fiscais disponíveis e em que modalidade determinado serviço pode ser enquadrada de maneira mais benéfica.
A economia está em constante transformação e manter-se no mercado vem se tornando tarefa cada vez mais difícil, pois a competitividade unida ao aumento da concorrência entre as empresas faz com que estas busquem meios de reduzir os custos e evitar gastos desnecessários.
O desconhecimento de muitos contadores sobre a legislação tributária faz com que errem ao definir a modalidade de incentivos tributários, onerando os custos colocando em risco a rentabilidade do negócio e consequentemente a existência da própria organização.
O presente estudo justifica-se pela sua utilidade, pois visa propagar o assunto, transmitindo aos contadores e gestores empresarias, a importância do Planejamento Tributário para a saúde financeira da empresa, demonstrando que é plenamente possível adequar a atividade empresarial a um modelo tributário menos oneroso na forma prevista em lei.
As empresas e profissionais que não se adequarem as exigências atuais estarão em evidentes desvantagens no mercado competitivo, devendo acompanhar as inovações trazidas pela lei e extrair os benefícios que esta pode trazer.
O planejamento tributário é legal e não ofende qualquer dispositivo legal, pois o que se pretende com este instrumento é pagar o mínimo de tributo possível, não existindo obstáculo para que isso seja feito pelas empresas, devendo esta apenas atentar-se para não incorrer em situações classificadas como crime.
4 REFERENCIAL TEÓRICO
Os tributos no Brasil são classificados em impostos, contribuições, taxas, contribuições de melhoria, empréstimo compulsório e as contribuições especiais.
Dentre os tributos citados merecem destaque os impostos e as taxas, por incidirem em maior número no faturamento das empresas.
O imposto é definido pelo
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