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RESENHA DO FILME: DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA

Por:   •  14/6/2020  •  Resenha  •  696 Palavras (3 Páginas)  •  240 Visualizações

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Resenha do filme: Doze homens e uma sentença.

O filme Doze homens e uma sentença, retrata 12 homens comuns de personalidades e classes diferentes que formam o corpo de jurados de um julgamento, no qual um garoto de 18 anos é acusado de matar o pai com uma faca. Caso fosse considerado culpado pelo júri, o garoto estaria sujeito a pena de morte. Pela lei Americana, a decisão do júri deve ser unânime, os 12 jurados devem considerar o réu culpado ou inocente.

Existem testemunhas e evidências de que o garoto supostamente matou o pai, aliadas ao fato de que a relação dos dois não era boa. Uma testemunha diz ter visto o garoto esfaquear o pai pela janela do outro lado da rua, entre os vagões do trem que passava na hora, outra testemunha diz ter ouvido o réu afirmar que ia matar o pai e logo depois tê-lo visto descendo as escadas correndo, a faca encontrada na cena do crime é aparentemente igual a que o garoto havia comprado recentemente e perdido, e o depoimento do garoto, colhido pelo policial ainda na cena do crime quando o réu havia retornado à casa, vendo o corpo do pai esfaqueado ali no apartamento, tudo indicava que o garoto poderia ter de fato matado o pai.

No entanto, um entre os doze jurados achava que não podiam condenar o garoto sem deliberar sobre o assunto, tratava-se da vida de um jovem e era necessário reavaliar os fatos narrados no tribunal. Ele decide argumentar e fazer questionamentos a cerca dos fatos, provas e testemunhas para estimular o grupo a deliberar. Inicialmente os jurados tiram sarro dele, não dão credibilidade a nada do que ele fala, mas ele insiste e começa a ganhar aliados, pois a maneira como ele argumenta, investiga, indaga e demonstra com exemplos e encenações, permite que outros jurados consigam enxergar os fatos de forma diferente. Ele faz praticamente uma “perícia” dos fatos e provas e desta forma vai mudando aos poucos a opinião do grupo.

Através dessa “perícia” começa a haver dúvidas sobre a faca utilizada no crime e a forma como foi utilizada, sobre a veracidade da narração das testemunhas oculares do crime, já que um era senhor de idade que provavelmente não teria agilidade suficiente para chegar a tempo de ver o assassino saindo, e a outra provavelmente seria usuária de óculos e poderia ter se enganado ao ver algo entre os vagões do trem passando, sem estar utilizando os óculos na hora de dormir, o barulho do trem passando que atrapalharia a audição de qualquer coisa, entre outros detalhes que não foram considerados durante o julgamento, já que havia também a possibilidade de o advogado designado ao réu pelo governo, não ter interesse no caso e aparentemente não fez esforços para defender o réu por não acreditar nele.

Após avaliações críticas, argumentações, averiguação das provas e dos fatos narrados e muitas mudanças de opinião, apenas um jurado continuava julgando o réu culpado. O julgamento deste se mostra claramente intrínseco à sua realidade de divergência com o próprio filho, este jurado não analisa a situação sem juízo de valor próprio e enxerga o réu a partir da mágoa que tem do seu filho. Após colocar pra fora essa mágoa e tristeza, ele sede a tudo que foi dito durante as brigas, argumentações, averiguações e encenações, alterando seu voto para inocente. Chegando assim na unanimidade necessária para finalizar a discussão a cerca

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