Resenha - Psicologia Sócio-Histórica. In: Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia (BOCK, A. M. B.)
Por: Nyedson Silva • 16/1/2019 • Resenha • 828 Palavras (4 Páginas) • 738 Visualizações
BOCK, A. M. B. Psicologia Sócio-Histórica. In: Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 14. Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. P. 72-87.
Ana Mercês Bahia Bock, Psicóloga, possui graduação em Psicologia (1975), mestrado (1991) e doutorado (1997) em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é professora titular da mesma Universidade, onde ministra aulas no curso de graduação em Psicologia e no curso de Pós-Graduação em Psicologia da Educação. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Sócio-Histórica, atuando e pesquisando principalmente nos seguintes temas: psicologia, educação, psicologia sócio-histórica, profissão e compromisso social e dimensão subjetiva da desigualdade social.
O texto começa citando que a Psicologia Sócio-Histórica toma como base a psicologia de Vygotsky que tem como meta a superação de algumas certezas que a psicologia produziu desde Wundt. Dando uma explicação detalhada sobre as várias psicologias que na opinião da psicologia sócio histórica, fizeram do fenômeno psicológico algo existente nos sujeitos independentemente de suas vivências. Também é possível observar que o texto busca trazer que estudar e compreender os fenômenos psicológicos exige que seja estudado e buscado pelas histórias, com isso, percebendo o aparecimento das formas se subjetivação que apresentamos hoje ao longo do tempo histórico. Demonstra que a descoberta da ferramenta foi à causa de mudanças nas capacidades humanas, pois nos possibilita a chance de construir objetos que nos permitam alcançar nossos objetivos. Os sócios-históricos não acreditam na natureza humana, acredita que “existe uma condição humana que se caracteriza pelo fato de os humanos construírem suas formas de satisfação de necessidades e fazerem isso com outros humanos, coletivamente”. Entretanto, quais necessidades? Quais serão esses instrumentos? No texto, a autora diz que irá depender dos momentos históricos em que vivemos. A cultura é retratada nos texto como um tipo de fotografia do avanço da humanidade. Também é chamada como a humanização do mundo material e não só um conjunto de objetos criados pelos humanos. Pois criamos ideias, ciências, religiões, arte... Criamos um mundo, humanizado. Por isso, o texto demonstra, se conseguimos conquistar a escrita, nós criaremos objetos para complementar, assim como a proteção ao frio, estética, a fala, etc... Para a psicologia sócio-histórica, segundo o texto, o sujeito e o mundo são distintos, mas criados no mesmo processo. Pois ao mudar o mundo material, o ser humano estará construindo o mundo que tem à sua volta. Ou seja, o sujeito e o mundo se complementam. A subjetividade individual é a representação da constituição da história de relações sociais do sujeito dentro de um sistema individual, já a subjetividade social é a subjetividade da constituição da sociedade, segundo o texto, ela é referida “ao sistema integral de configurações subjetivas (grupais ou individuais), que se articulam nos distintos níveis da vida social...”. Por isso, para a Psicologia Sócio-Histórica é impossível compreender um individuo sem conhecer seu mundo. A base dessa psicologia pode ser localizada na União Soviética na revolução de 1917, pois a revolução precisava de pensamentos que garantissem a ideia de que se teria um novo
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