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Trabalho unopar gestao industrial

Por:   •  15/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.787 Palavras (20 Páginas)  •  355 Visualizações

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Sumário

Introdução        

1        Diferença entre a apuração do “custo” das vendas de uma indústria comparada a uma empresa do comércio varejista        

2        Metodologia de aplicação        

2.1        O Relacionamento Indústria-Varejo        

3        MÉTODOS DE CUSTEIO.DIFERENÇAS ENTRE CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO        

3.1        Custos fixos e variáveis        

3.2        Custeio por Absorção        

4        PREÇO DE VENDA E A GERAÇÃO DO LUCRO        

5        É o quanto equivalem em unidades acabadas os custos acumulados nas unidades que estão em processo.        

6        CUSTEIO ABC: POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO PARA FINS FISCAIS        

7        PONTO DE EQUILIBRIO        

8        A IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO INTEGRADO EMPRESA        

9        A APLICABILIDADE DA CONTABILIDADE GERENCIAL DENTRO DA ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL        

10        conclusão        

11        REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO        

SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS. Fesp. Disponível em:  fesppr.br/.../UN%205%20-%20SISTEMAS%20DE%20ACUMULAÇÃO acesso em 15/15/14        

COLA DA WEB. Custeio ABC - Custeio baseado em atividades. Disponível em:  http://www.coladaweb.com/contabilidade/custeio-abc-custeio-baseado-em-atividades acesso em 15/15/14.        

WIKIPEDIA, Ponto de equilíbrio. Disponível em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_de_equil%C3%ADbrio acesso em 15/15/14.        

JUNGER. Sergio. A organização e a importância dos Sistemas de Informação.  Disponível em:  http://www.craes.org.br/arquivo/artigoTecnico/SistemasdeInformacao3_3.pdf acesso em: 15/05/14.        

Introdução

        As empresas estão inseridas em um cenário contemporâneo globalizado e altamente dinâmico, onde apresentam um aumento significativo da competitividade e e consequentemente produzem consumidores mais exigentes. A obtenção de flexibilidade na produção, sem perdas de eficiência e produtividade aliado a uma gestão de custos altamente eficaz, são alguns  os maiores desafios enfrentados para a gestão empresarial, apresentando-se como um aspecto de extrema relevância para o segmento industrial.

        Isto implica no conhecimento profundo do seu negócio, tendo uma visão integral dos diferentes aspectos que envolvem a mesma. Pois os fatores relacionados à sobrevivência das empresas em mercados altamente competitivos estão ligados à forma como as organizações planejam e controlam seus negócios.
        Tendo em vista as informações dos custos industriais a gestão empresarial torna-se relevante pelo seu caráter essencialmente estratégico por possibilitar alterações nos planos de curto, médio e longo prazo da empresa.


  1. DIFERENÇA ENTRE A APURAÇÃO DO “CUSTO” DAS VENDAS DE UMA INDÚSTRIA COMPARADA A UMA EMPRESA DO COMÉRCIO VAREJISTA

        A relação entre indústria e varejo sempre foi caracterizada pelo jogo de poder entre ambos. De um lado a indústria tinha uma vantagem pois com seus produtos e altos investimentos de marketing elas ditavam as regras do mercado.De um outro lado com o aumento exarcebado  no número de competidores e das opções, os varejistas passaram a exercer monopólio em relação aos clientes, por isso é importante  analisar técnicas como o custo de servir, estão alterando esta relação, trazendo uma maior transparência no relacionamento entre indústria e varejo.

        Em detrimento de um fenômeno, denominado de functional shifts,uma série de atividades que ficavam sob a responsabilidade do varejo foram sendo transferidas para a indústria. Este acabou por aumentar os custos operacionais das indústrias no que tange o serviço de seus clientes. A grande preocupação se dá no fato que estas transferências nem sempre reduzem o custo global das atividades, tendo sido fruto de um desiquilíbrio de poder e não de uma parceria efetiva entre empresas.

        Para conseguir o equilíbrio de poder, a indústria teve que recorrer a novas ferramentas gerenciais de modo a identificar corretamente os impactos que todas as iniciativas representavam em sua estrutura de custo. Com o uso de técnicas de análise, como o custeio baseado em atividades, técnica esta que permeia as ferramentas de custo de servir, a indústria passou a ter um maior conhecimento sobre os custos atrelados às atividades de servir seus clientes, restabelecendo então o seu poder .

        As indústrias necessitam escoar sua produção através dos vários canais de distribuíção disponíveis para que esta chegue aos seus consumidores. Sabe-se que diferentes clientes e/ou canais de vendas apresentam distintos níveis de exigências, sustentado em grande parte por seu poder de barganha. Surge deste contexto uma série de perguntas, segundo Helfrich (1991), a saber:

  • O quão eficiente, em termos de custo, a empresa utiliza a sua força de vendas, os canais de distribuíção, os serviços pré- e pós-vendas e outro aspectos inerentes aos negócios?
  • O quão custo-eficiente a empresa é no atendimento dos seus clientes?
  • Os clientes atendidos são os corretos? Ou seja, são aqueles que geram a maior lucratividade para a operação?

        Com o intuito de responder a estes questionamentos, foi desenvolvido o conceito de Custo de Servir (CTS), que procura identificar o quanto custa para uma empresa transacionar com cada um de seus clientes. Para tal, o CTS sustenta-se nos conceitos do ABC, onde os objetivos de custo são os clientes / canais e as atividades são todas as etapas do processo de venda e distribuíção das mercadorias.

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