TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Ação de indenização por danos materiais e morais c/c obrigação de não fazer com pedido de tutela de urgência de natureza antecipada

Por:   •  5/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.172 Palavras (5 Páginas)  •  334 Visualizações

Página 1 de 5

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do _____ Juizado Especial Civil da Comarca de Jacarepaguá do Rio de janeiro – RJ.

Rodrigo Mançano de Oliveira, brasileiro, solteiro, vendedor, portador da carteira de identidade número 0909879698767654, expedido pelo DETRAN-RJ, inscrito no cpf sob o número 12345678909, com endereço na Rua já fui, número 1, apartamento 204, Freguesia, Jacarepaguá – rio de janeiro, CEP: XXX, com endereço eletrônico: ( e-mail ), vem por intermédio de seu advogado devidamente constituído com procuração em anexo e endereço profissional para fins do artigo 77 do código de processo civil, perante vossa excelência propor

Ação de indenização por danos materiais e morais c/c obrigação de não fazer com pedido de tutela de urgência de natureza antecipada

Em face da empresa TV Feliz Ltda., com CNPJ constituído sob o número XXX, com estabelecimento situado em: (endereço), CEP: XXX, com endereço eletrônico (e-mail), pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

I - DOS FATOS

Ocorreu que no dia 08/11/2007 o autor contratou os serviços da empresa TV Feliz Ltda. após a realização de uma parceria do condomínio onde reside.

Os serviços contratados pelo autor eram de 3 (três) pontos de televisão digital a cabo, bem como 1 (um) ponto de internet banda larga, por tais serviços, seriam cobrados, em média, o valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), valor esse que teria de ser pago em débito automático.

Como o pagamento estava cadastrado em débito automático na conta corrente, o mesmo não se preocupava em conferir os valores que vinham nas boletas emitidas pela prestadora de serviços, acreditando na boa-fé da empresa. Porém, após 4 (quatro) meses do início da prestação, verificou-se que tinha sido cobrado a mais em 37,53 (trinta e sete reais e cinquenta e três centavos), nas boletas já pagas.

Após contatos mensais, a empresa continuou a negar a retirada deste valor, alegando que Rodrigo era ciente do serviço, e que o mesmo era ciente que o serviço estava disponível desde a instalação.

II - DA TUTELA DE URGÊNCIA DE NATUREZA ANTECIPADA DA OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER

Conforme narram os fatos e provam-se pelos documentos em anexos, vem a Autora, respeitosamente requerer a tutela antecipada, ao qual está prevista no artigo 300, do código de processo civil.
O requerente, pede que, a empresa, venha ser condenada por meio de tutela na obrigação de não fazer, o que seja a cobrança indevida no valor de 37,53 (trinta e sete reais e cinquenta e três centavos). Ao passo que fica evidenciado, com a análise dos fatos e dos documentos que se provam, que assiste ao Autor, no mínimo, e nesse primeiro momento, a probabilidade do direito certo e liquido, pois, está pagando por um serviço que não foi contratado. Pede-se para que não venha ser mais cobrado, até que seja resolvido a lide por este juízo, pois há o perigo de um dano maior ao patrimônio do requerido, desde que venha a ser cobrado na forma de débito automático o que não é legitimo.

III - DOS FUNDAMENTOS

Da repetição do indébito

Não restam dúvidas que o Autor sofreu danos materiais concebidos a partir de uma cobrança indevida, e com isso a subtração de seu patrimônio.
Em concordância com a narrativa da Constituição Federal de 1988 em seu artigo 5º , X, não se pode violar esse direito, sendo assegurado ao lesado a possibilidade de reaver a indenização frente ao responsável por ferir tal regra. Acrescentando direitos a este tema, temos o Código de Defesa do Consumidor, que por sua vez, pode ser arguido, pois a relação jurídica existente entre o Autor e Réu era o de consumo. Este código em seu artigo 6º e inciso VI, protege e garante a indenização por danos materiais e morais ilegalmente causados pelos fornecedores de serviços. Não obstante, o mesmo código protetor do direito consumerista, ainda, ratifica e endossa no artigo 42, parágrafo único a restituição em dobro por cobranças indevidas, estes, acrescido de juros legais e correção monetária. Então, o Réu, ora responsável pela diminuição ilegítima do patrimônio do Autor, conforme os documentos em anexo, deve responder perante tais regras punitivas e indenizar o mesmo no valor igual ao dobro do que lhe fora cobrado indevidamente, pois incorre em ato ilícito e deve, por responsabilidade própria, reparar tal dano causado. No mesmo sentido, destaca-se o artigo 186 que se completa ao artigo 927, ambos do Código Civil. Ao passo que cobrou além do valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), o que havia sido acordado na relação consumerista, infringindo assim, o princípio contratual do pacta sunt servanda, ao qual estabelece que os contratos assinados devem ser cumpridos.

Do dano moral

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.3 Kb)   pdf (75.4 Kb)   docx (13.1 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com