A ARTE COMO FOMENTO DA PERQUIRIÇÃO DO RECONHECIMENTO DOS DIREITO DOS TRANSEXUAIS
Por: Karin Cristina França • 26/5/2020 • Projeto de pesquisa • 1.372 Palavras (6 Páginas) • 174 Visualizações
UNIASSELVI - CENTRO EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE DIREITO
KARIN CRISTINA TAFERNABERRY FRANÇA
A ARTE COMO FOMENTO DA PERQUIRIÇÃO DO RECONHECIMENTO DOS DIREITO DOS TRANSEXUAIS
INDAIAL
2020
1 IDENTIFICAÇÃO
1.1 Título:
A arte como fomento da perquirição do reconhecimento dos direitos dos transexuais
1.2 Acadêmico:
Karin Cristina Tafernaberry França
1.3 Professor Orientador:
Mestre Clarice Klann
1.4 Curso/Turma:
Direito
1.5 Área de Concentração do Tema:
Direito Público
1.6 Linha de Pesquisa:
- Estado, Sociedade, Indivíduos e Instituições;
1.7 Duração:
Abrange a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I, Trabalho de Conclusão de Curso II e Trabalho de Conclusão de Curso III. (Inicia-se com a Trabalho de Conclusão de Curso I e finaliza no dia da apresentação da monografia (TCC) para a banca examinadora).
2 OBJETO DE PESQUISA
2.1 Tema:
Arte e direitos dos transexuais.
2.2 Delimitação do Tema:
A influência da arte no reconhecimento dos direitos dos transexuais.
2.3 Formulação do Problema:
Como a arte pode contribuir para o reconhecimento de direitos aos transexuais?
3 JUSTIFICATIVA:
Empreende esforços a presente investida acadêmica no sentido de analisar se a crescente exposição midiática através do simbolismo da arte sobre a transexualidade e seus correlatos universos de referências encontram implicações no direito, se tem o condão de instar as instituições públicas e iniciativa privada a dispenderem esforços para o reconhecimento da realidade social fática que se apresenta, assim como elucidar, através de pesquisa bibliográfica, buscar a correspondência prática do acionamento concreto de tais agentes, afetos à transexualidade, no tocante a seus direitos – uma vez por ela impulsionados.
Ressaltar a importância da arte como provocadora de avanços sociais e da busca pelo reconhecimento de direitos, visando a deixar claro como a iniciativa privada e as políticas públicas inerentes ao tema podem utilizar-se de tal ferramenta coo forma de publicização dos assuntos referidos, bem como, forma de conscientização coletiva de observação do respeito dos direitos mencionados.
4 OBJETIVOS:
4.1 Objetivo Geral:
Averiguar as contribuições da Arte no reconhecimento dos direitos dos transexuais
4.2 Objetivos Específicos:
4.2.1 Pesquisar como a Arte historicamente repercutiu no Direito.
4.2.2 Elencar a evolução dos Direitos dos Transexuais no Brasil.
4.2.3 Estudar como a Arte ajudou/ajuda os Transexuais na identidade e busca dos seus direitos.
4.3 Objetivo Institucional:
Produzir um trabalho de conclusão de curso nos moldes de um trabalho de pesquisa monográfica para obtenção do título de Bacharel em Direito.
5 REFERENCIAL TEÓRICO E REVISÃO DE LITERATURA
Apesar da transexualidade já ser estudada e debatida por grandes estudiosos como Henry Frignet, psicanalista francês (1950), Sigmund Schlomo Freud – início do século xx- médico neurologista, Harry Benjamin (1953) endocrinologista americano e Ann Oakley (1972) socióloga, retomou-se a discussão a respeito dos direitos dos transexuais por tal assunto estar cada vez mais frequente e aparente nas mídias e artes em geral. O que traz à tona dúvidas, no que diz respeito às garantias sociais desses indivíduos, que, há muitos anos, já são estudados e mesmo assim tendem a sofrer com marginalização.
Ainda é dificultoso encontrar livros, artigos e pesquisas concretas que desmistifiquem o que é ser um transexual e quais são seus direitos. Por ser um ramo associado diretamente à medicina e psicologia, e cada vez mais cotidiano, tem-se a importância de reaver a simbologia da arte expressa, hoje, na legislação.
De acordo com Marco A. C. Jorge e Natália P. Travassos (2018, p. 57)
A transexualidade tem uma característica bastante peculiar que a leva a ser considerada um fenômeno social: é marcada pelo autodiagnostico e a autoprescrição terapêutica, ou seja, o sujeito se autoindentifica numa determinada descrição – que viu surgir na mídia ou ouviu alguém falar – e se dirige ao médico pedindo a “correção” que lhe informaram ser cabível. Chama atenção nos diversos depoimentos que encontramos na clínica e na mídia a frequência com que as pessoas revelam que, ao ouvirem falar de transexualidade, entenderam o que sentiam e se identificaram com essa condição.
Por meados da metade do século XVIII, as diferenças anatômicas e fisiológicas entre os sexos não eram consideradas, até que se tornou politicamente importante diferenciar biologicamente homens e mulheres, mediante uso do discurso político. Tão relevante quanto o exposto é levar em consideração a abordagem histórica desnaturalizante da diferença sexual, percebendo como nas interações cotidianas somos instados a continuar reproduzindo a naturalização dos gêneros e da sexualidade.
Conforme Berenice Bento (2017, pg. 231)
O corpo é um texto socialmente construído, um arquivo vivo da história do processo de (re)produção sexual. Neste
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