TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A BOA-FÉ OBJETIVA COMO PRINCÍPIO EQUILIBRADOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO

Por:   •  27/6/2016  •  Relatório de pesquisa  •  3.722 Palavras (15 Páginas)  •  411 Visualizações

Página 1 de 15

INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR – ILES ULBRA ITUMBIARA

FACULDADE DE DIREITO

BRUNA ALVARENGA RODRIGUES PEREIRA

A BOA-FÉ OBJETIVA COMO PRINCÍPIO EQUILIBRADOR DA RELAÇÃO DE CONSUMO

ITUMBIARA

2014

BRUNA ALVARENGA RODRIGUES PEREIRA

A BOA-FÉ OBJETIVA COMO PRINCÍPIO EQUILIBRADOS DA RELAÇÃO DE CONSUMO

Projeto de pesquisa apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão I do curso de Direito, no Instituto Luterano de Ensino Superior – Iles Ulbra

Orientador: Prof. Dra. Katia Eliane Barbosa

Itumbiara

2014

SUMÁRIO

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 5

2 TEMA 5

3 DELIMITAÇÃO DO TEMA 5

4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 5

5 JUSTIFICATIVA 6

6 OBJETIVOS 7

6.1 OBJETIVO GERAL 7

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 7

7 INTRODUÇÃO.......................................................................................................7

8 EMBASAMENTO TEÓRICO 8

9 METODOLOGIA 13

10 CRONOGRAMA 14

11 REFERÊNCIAS 15

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

O presente projeto é desenvolvido pela graduanda Bruna Alvarenga Rodrigues Pereira, a qual cursa o 9º Período do Curso de Direito junto ao Instituto Luterano de Ensino Superior – Iles Ulbra Itumbiara. A professora orientadora do presente projeto é a Dra. Kátia Eliane Barbosa.

A área temática na qual a pesquisa está inserida encontra-se nos temas emergentes do Direito, sendo esta o Direito do Consumidor.

2 TEMA

O tema escolhido para o trabalho de conclusão de curso é: “A boa-fé objetiva como princípio equilibrador da relação de consumo”.

3 DELIMITAÇÃO DO TEMA

O assunto escolhido para a pesquisa está inserido em diversas matérias do sistema jurídico nacional, pois aborda um princípio determinante à regra de conduta dos indivíduos. Diante dos inúmeros assuntos correlacionados ao tema do presente projeto, será delimitado o tema, se restringindo ao desvirtuamento da boa-fé no cenário brasileiro perante a atualidade do país.

4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA/HIPÓTESE

A elaboração do presente projeto buscará uma resposta para a seguinte problemática: O desvirtuamento do princípio da boa-fé objetiva é o responsável pelo desequilíbrio na relação consumerista?

A provável resposta para o problema supracitado, ou seja, a hipótese, é que a boa-fé objetiva, por ser o método fundamental de regulamento na matéria de defesa do consumidor é equalizador frente às relações de consumo, destarte, o desvirtuamento de tal princípio acarretaria a ausência de equilíbrio, gerando instabilidade e prejuízo a outrem.

5 JUSTIFICATIVA

O tema do presente projeto aborda o princípio basilar do Direito do Consumidor, sendo fundamental para a aplicabilidade da Lei Federal 8.078/90. Trata-se da boa-fé objetiva que foi adotada, implicitamente, em todas as relações consumeristas, onde tanto o fornecedor, quanto o consumidor devem agir com o conceito ético e leal visando não prejudicar outrem.

A defesa do Consumidor apresenta-se como um assunto atual e fundamental, uma vez que encontra-se previsto na Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, inciso XXXII, estabelecendo a função do Estado como defensor do consumidor.

Proteger o consumidor reflete uma necessidade existente, conforme Diógenes Faria de Carvalho ensina:

Como já anotado, o objetivo da defesa do consumidor não é nem deve ser o confronto entre classes produtora e consumidora, senão o de garantir o cumprimento do objetivo da relação de consumo, ou seja, o fornecimento de bens e serviços pelos produtores e prestadores de serviço e o atendimento das necessidades do consumidor, este, porém, juridicamente protegido pela lei e pelo Estado.

O artigo 4º do diploma consumerista aponta o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado, defendendo ainda a harmonização da relação com base na boa-fé e equilíbrio nas relações, consagrando, desta forma, uma existência de harmonia entre o consumidor, a parte mais frágil na relação de consumo, e o fornecedor, para que haja a tão esperada justiça.

A boa-fé apresentada no inciso III do artigo supracitado é novamente mencionada no artigo 51 da referida lei. Porém, deve-se ressaltar que a boa-fé adotada pela Lei 8.078/90 trata-se da boa-fé objetiva, conforme leciona Luis Antonio Rizzatto Nunes:

Já a boa-fé objetiva, que é a que está presente no CDC, pode ser definida, grosso modo, como sendo uma regra de conduta, isto é, o dever das partes de agir conforme certos parâmetros de honestidade e lealdade, a fim de se estabelecer o equilíbrio nas relações de consumo. Não o equilíbrio econômico, como pretendem alguns, mas o equilíbrio das posições contratuais, uma vez que, dentro do complexo de direitos e deveres das partes, em matéria de consumo, como regra, há um desequilíbrio de forças.

O reconhecimento do consumidor como a parte mais fraca da relação consumerista encontra-se não só em uma escala nacional, mas também em âmbito mundial,

...

Baixar como (para membros premium)  txt (26.4 Kb)   pdf (147.7 Kb)   docx (22.2 Kb)  
Continuar por mais 14 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com