A Medicina Legal e Ciências Forenses
Por: Joyce Carina • 17/9/2020 • Resenha • 481 Palavras (2 Páginas) • 166 Visualizações
UNIMOGI [pic 1]
JOAO
RA:
Medicina Legal e Pericias
Professor Renan Ferreira Munhoz
MOGI GUAÇU/SP
2020
Os elementos periciais usados na tomada de decisão do juiz são a reprodução simulada; animação gráfica; telas de proteção exibidas a partir da posição dos fatos; luzes forenses para verificar os fatos do irmão da vítima e a posição das folhas; controle dos materiais biológicos preservados.
Alguns dos itens mencionados acima foram identificados por meio de aplicações em cursos de antropologia forense, que são apenas a ciência da identificação pessoal. Nesse caso, esses elementos especialistas foram usados para identificar o material genético e, para essa identificação, foram extraídas as manchas de sangue encontradas na cena do crime.
Além disso, o uso da ciência forense para solucionar casos relacionados ao comportamento forense envolve evidências obtidas por meio de luz usada para identificar sangue invisível a olho nu na cena do crime. No entanto, uma autópsia ainda está em andamento para identificar marcas de estrangulamento e ferimentos causados por objetos pontiagudos (como chaves) na testa da criança. Também pode ser constatado que a vítima foi forçada a cair no chão porque o ferimento interno não foi concluído antes da queda. Pegadas de chinelos, do réu Alexandre, ainda foram encontradas no lençol de um dos irmãos Isabela.
Como pode ser visto nos vídeos, e pelo teor do acórdão lido, a prova pericial teve um grande peso para a decisão tanto do juiz “a quo” quanto dos desembargadores que julgaram a apelação. As pericias que foram feitas tiveram força para não restar dúvidas do acontecido, que os réus Alexandre e Anna de fato cometeram o crime.
A versão dada pelos réus, em frente a toda a prova pericial nos autos, é manifestadamente contrária ao que foi concluído pelo peritos, sendo que os réus utilizaram de várias artimanhas para tentar se livrar de uma condenação certa em meio a toda prova colhida que foi em desfavor dos mesmos.
O acórdão da apelação do caso, trouxe de modo convincente e sem restar dúvida, que a prova pericial foi a rainha das provas nesse processo, levando qualquer pessoa, em qualquer nível de instrução a mesma conclusão, que os réus foram os autores do crime.
Sendo provado por meio de provas periciais que desde o momento que estavam dentro do carro, os mesmos começaram a agredir a vítima, e que essa agressão apenas foi sendo agravada conforme foram subindo até o seu apartamento no sexto andar, tanto jogando a vítima com força no chão, até o momento em que a mesma foi jogada pela janela do sexto andar do prédio, e ainda depois de tudo isso, sendo provado que os mesmos alteraram o local do crime.
É incrível que tudo isso pode ser concluído apenas com provas periciais, sendo de uma importância muito grande hoje em dia não apenas para a resolução de crimes, como também auxiliando em questões relacionadas a justiça cível e trabalhista.
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