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A PATERNIDADE SOCIOAFETIVA E A IMPOSSIBILIDADE DE SUA DESCONSTITUIÇÃO POSTERIOR

Por:   •  28/11/2017  •  Monografia  •  11.475 Palavras (46 Páginas)  •  908 Visualizações

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INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL CECÍLIA MARIA DE MELO BARCELOS FACULDADE ASA DE BRUMADINHO

Curso de Direito

Hortência do Prado Almeida

PATERNIDADE SOCIOAFETIVA E A IMPOSSIBILIDADE DE SUA DESCONSTITUIÇÃO POSTERIOR

Brumadinho 2017


Hortência do Prado Almeida

PATERNIDADE SOCIOAFETIVA E A (IM)POSSIBILIDADE DE SUA DESCONSTITUIÇÃO POSTERIOR

Projeto de Monografia apresentado à Instituição Educacional Cecília Maria de Melo Barcelos, como requisito parcial para obtenção de créditos para aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso  I.

Área: Direito Civil e Direito de Família

 Orientadora: Sofia Martins Moreira Lopes

Brumadinho 2017


SUMÁRIO

1 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA.......................................................................

04

2 OBJETIVOS........................................................................................................

06

2.1 Objetivo Geral.................................................................................................

06

2.2 Objetivo Específicos......................................................................................

06

3 HIPÓTESES........................................................................................................

07

4 JUSTIFICATIVA..................................................................................................

5 REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................

5.1 A Família ........................................................................................................

5.1.1 Conceito .......................................................................................................

5.1.2 Origem e Evolução .....................................................................................

5.1.3 Evolução legislativa no direito de família ....................................................

5.1.3.1 A família e Código Civil de 1916 .............................................................

5.1.3. A família na Constituição Federal e a criação no novo Código Civil...........

5.2 Conceito de filiação no direito brasileiro ....................................................

5.3 Modelos de filiação .......................................................................................

5.4 Modelos de reconhecimento dos filhos ......................................................

5.5 Paternidadesocioafetiva e a possibilidade de sua desconstituição posterior ................................................................................................................

5.5.1 A paternidade do Direito Brasileiro ................................................................

5.5.2 Posse do estado do filho  ..............................................................................

5.5.3 Paternidade real e paternidade socioafetiva..................................................

5.6 A impossibilidade de sua desconstituição posterior .................................

5.7 Entendimento dos tribunais  .........................................................................

6 METODOLOGIA .................................................................................................

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  1. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA

O presente trabalho irá tratar sobre a paternidade socioafetiva no Direito brasileiro e se há possibilidade de sua desconstituição posterior, observando todos os vínculos familiares estabelecidos, pois após a promulgação da Constituição da Republica Federativa Brasileira de 1988, esta passou a ser una e igualitária independentemente de sua origem.

 Hoje em dia não existe mais a preocupação em estruturar uma família com relação apenas no vínculo consanguíneo, mas também no afeto, no carinho e no amor à paternidade socioafetiva se tornou um tema muito problemático.

E como a paternidade socioafetiva está associada com a afetividade, que compreende sentimentos que se ampliam e se fortalecem a cada dia mais com o convívio familiar. Sendo concretizados os elementos relacionados à filiação socioafetiva, constatado a convivência, o afeto e a guarda de estado de filho, o vínculo socioafetivo está formado.

Atualmente a paternidade socioafetiva, não possui uma previsão legal expressa, mas é reconhecida pelo Direito de Família. O conceito de filiação tem embasamento na relação que existe entre as pessoas em razão dos laços afetivos, e não somente da consanguinidade. Sendo caracterizada pela afetividade e também pela guarda de estado de filho, dessa forma tornando-se tão importante quanto à biológica. Essa estrutura de “família” foge do modelo tradicional, em que apenas o pai biológico registra o seu filho e o cria.

Como se tornou um tema muito polêmico, devido não existir mais a preocupação em estruturar uma família com referência apenas no vínculo consanguíneo, mas também no afeto, no carinho e no amor. Quais são as (im)possibilidades de desconstituição posterior da paternidade socioafetiva face à extinção da convivência, do afeto da posse de estado de filho?

É sob esse ponto de vista e diante do exposto que será explanado o tema proposto pelo presente trabalho, o qual será realizado utilizando-se de decisões jurisprudenciais do Supremo Tribunal de Justiça, bem como, de estudos doutrinários.

...

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