A Resenha Crítica Pandemia



Resenha Crítica

A primeira reunião que representou o encontro inicial da turma com o Professor Fernando, foi de

extrema importância e de despertar para o pensamento crítico. A abordagem inicial, buscou trazer

reflexões sobre a infecção que assolou e a ainda permanece em atividade no Brasil e no mundo, trazendo

as mais variadas discussões sobre o tema.

A pandemia do Novo Coronavírus, trouxe a confirmação de que as empresas não estavam prontas

para enfrentar a pandemia, no que diz respeito à prevenção para possíveis riscos ocasionados por

acontecimentos que já vinham surgindo em debates, como a polemica palestra de Bill Gates, em sua

assertiva sobre o surgimento de uma pandemia de nível mundial.

Essa “previsão” na realidade nunca foi algo inimaginável, havia certa articulação sobre a

possibilidade de sofrermos uma infecção decorrente de uma mutação viral. No ano de 2014, a BBC

noticiou um estudo publicado na revista especializada, Proceedings of the National Academy of Sciences

(PNAS), onde cientistas divulgaram a descoberta de um vírus localizado na Sibéria, chamado de Pithovirus

sibericum, que passou a ser contagioso após o seu descongelamento. Apesar dos cientistas garantirem a

impossibilidade de o vírus tornar-se um problema de contágio, alertaram “para o possível risco para

humanos de outros vírus infecciosos que podem ser liberados com o eventual descongelamento do

permafrost.”

Alertas sobre infecções que dizimam populações não é algo novo, ao longo da história inúmeros

episódios históricos demonstraram que as sociedades foram dizimadas por infecções virais, responsáveis

por milhares de mortes, como a peste negra e a gripe espanhola, ou até mesmo as mortes dos milhares

de povos indígenas; dizimados após a chegada dos invasores em busca de território.

 Obras literárias também já abordaram temas semelhante, em especial “A peste”, de Albert

Camus. Em sua obra, descreve um acontecimento muito parecido com a Covid-19, uma epidemia em

Oran, responsável por inúmeras mortes e publicado curiosamente em 1947.

Apesar do assunto circular em nossos arredores, a tecnologia fez com que tivéssemos certa

descrença em pensar que o mundo, hoje inteiramente globalizado, pudesse se ajoelhar à mutação

genética viral de uma gripe. Tampouco, que pudesse provocar a morte de 6 milhões de pessoas, ao longo

dos últimos dois anos e fizesse com que fossemos obrigados a parar o mundo para repensar nas atitudes

corporativas e sociais.

Nesse mundo indestrutível que construímos ao longo dos anos, mantivemo-nos cegos ao que de

forma fatídica, estava marcado para acontecer. A pandemia desestruturou as organizações e demonstrou

a falta de preparo, dentre os quais, estavam os escritórios de advocacia, dos quais pensávamos serem os

mais preparados, como empresas de pequeno, médio