A Responsabilidade Social Empresarial e Empresa Sustentável

Responsabilidade Social Empresarial e Empresa Sustentável.

Prezado e eminente professor,

Para dar início às observâncias críticas e analíticas proposta, farei uma breve explanação, com caráter introdutório, acerca dos respectivos modelos e suas evoluções apresentados no livro, a fim de, com mais fundado entendimento e me munindo, consiga expor, de maneira mais fidedigna, esta singela reflexão.

Barbieri e Cajazeira nos trazem no livro Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável, alguns dos principais expoentes do tema em questão, respectivamente, criadores de modelos a serem explorados, observados e interpretados por empresas e pela sociedade, visando a sustentabilidade interligada com a responsabilidade social.

Carroll, um dos renomados especialistas do ramo, nos sugere a responsabilidade social representada em pirâmide dividida em quatro dimensões, em que devem ser compreendidas as expectativas econômicas, legais, éticas e discricionárias, esta última, posteriormente substituída pelo termo ‘’filantropia’’. A empresa, segundo Carroll, deveria respeitar uma ordem de prioridades quanto essas dimensões, em que, para alguns, despicienda, tão lógico o fato de o principal e primeiro objetivo da empresa, tratando-se de responsabilidade, corresponde à esfera econômica, ou seja, uma empresa deve gerar lucros. Em seguida, com grande importância também, é esperado a sua atuação de acordo com a legalidade. A ética e a filantropia, no topo da pirâmide, correlacionam o sentido de harmonia e atendimento às expectativas da sociedade, como uma empresa preocupada com sua atuação. Todavia, Carroll sentiu a necessidade de explorar melhor essas dimensões, e com ânimo, em dado momento posterior, uni-se à Schwartz e, juntos elaboram um novo esquema denominado os três domínios da responsabilidade social empresarial. Estamos diante agora de um sistema mais complexo. Nesta tripartição interseccionada, originam-se sete segmentos a serem analisados. Resumidamente, neste modelo observa-se o ponto ideal, relativizando o equilíbrio, localizado no centro deste esquema circular dos três domínios. Este modelo porém, apesar de notável evolução, ainda se mostrou com certa defasagem. Apesar de não reconhecida pelos autores essa carência de ordenamento, um elemento chave, respectivamente, o aspecto ambiental, é citado.

Para alguns órgãos espalhados mundo a fora, a responsabilidade sustentável de uma empresa integra preocupações sociais e ambientais. Para esses órgãos, como a ABNT, por exemplo, a empresa deve seguir algumas diretrizes, fazendo um elo da produtividade com o meio ambiente, preservando a sustentabilidade através da promoção, mesmo que indireta, da saúde, do bem estar, resguardada as ações em conformidade com as leis e ética.

Em Seguida, o capítulo nos mostra a evolução histórica, política e social em algumas perspectivas, com frentes, tais como, preservacionista e conservacionista. Os fatores sociais,econômicos e políticos, foram sempre levados em consideração, porém nem sempre as empresas atuaram conforme a transparência de sua finalidade. A pobreza, ludibriada muitas vezes como sendo motivo de uma espécie de postura frente aos pensamentos religiosos em tempos pretéritos, era na prática, meios de conformismos e mitigação de sofrimento. Esse desprezo pela fortuna material, ditados no passado pela igreja católica como forma de devoção e fundamentos cristãos, dirimia parcialmente o sofrimento dos desafortunados em face da situação de extrema desigualdade e falta de perspectiva de evolução econômica dessa classe. Com o passar do tempo, esta função de suprimir o sofrimento, foi tomada pelo Estado que temia não apenas e fundamentalmente pela angústia dos seus cidadãos, mas os efeitos da desigualdade que poderiam ser em formas agressivas e com revoltas. Tomaram-se algumas providências como programas de auxílios à esses necessitados. Movimentos como o iluminismo defendia as condições dignas essenciais aos seres humanos.

Atualmente, é imperativa