ANÁLISE SOBRE O ATENDIMENTO NO AMBULATÓRIO EM HOSPITAL PÚBLICO COMO FERRAMENTA DE ACESSO AO DIREITO À SÁUDE
Por: Amanda Rabello • 13/12/2021 • Projeto de pesquisa • 1.193 Palavras (5 Páginas) • 187 Visualizações
1TEMA
O presente projeto de monografia serve como fundamento para o desenvolvimento da monografia de conclusão do Curso de Direito e versará sobre O ATENDIMENTO NO AMBULATÓRIO EM HOSPITAL PÚBLICO tendo como delimitação deste tema a análise sobre este atendimento como ferramenta de acesso ao direito à saúde. O atendimento no ambulatório de hospital público ainda é muito questionável na visão do beneficiário do direito, porque falta infraestrutura, bom acolhimento profissional e verbas que ajudem na melhoria dos ambulatórios, para melhorar a qualidade do atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
2 PROBLEMA
Foi identificado que no tempo total de atendimento no setor ambulatorial público é muito elevado, ocasionando grandes esperas e causando desconforto aos pacientes e pressão sobre a equipe médica. É muito normal no sistema público de saúde a pressão, o estresse, por conta da demora, do calor que na maioria das vezes por não tem um ar-condicionado. Muitos de nós queremos apenas ser ouvidos, e que isso gere retorno e melhoria na qualidade da saúde.
Dessa maneira, objetiva-se responder: No que faz alusão ao ATENDIMENTO NO AMBULATÓRIO DE UM HOSPITAL PÚBLICO, sob a perspectiva dos usuários, quais os problemas e as soluções propostas para a melhoria da qualidade da atenção nestes ambulatórios?
3 HIPÓTESES
I- Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
II- Melhorar a espera na recepção até o atendimento médico, a infraestrutura para o usuário,
III- Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Analisar o atendimento ambulatorial dos hospitais, na visão de usuários, tendo o acolhimento como referência.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Identificar as dificuldades vivenciadas pelos usuários atendidos no
ambulatório;
b) Diminuir o número de reclamações feitas no serviço de ouvidoria do HNSC;
c) Propor formas de comunicação mais eficazes;
d) Propor programas de educação continuada com a equipe do ambulatório;
Caracterizar o perfil dos usuários atendidos no ambulatório.
4 JUSTIFICATIVA
Vivenciamos hoje um processo de construção de novas práticas na saúde que vem acompanhadas por um conjunto de ações estratégicas realizadas pelo sistema Único de Saúde (SUS), junto ao Ministério da Saúde. Apesar de avanços e conquistas do SUS, ainda existem grandes lacunas nos modelos de atenção e gestão dos serviços no que se refere à humanização, principalmente no tocante ao acesso e ao modo como o usuário é acolhido na instituição hospitalar.
Visando priorizar o atendimento com qualidade, o Ministério da Saúde propôs a Política Nacional de Humanização (PNH), através da implantação do Acolhimento, que vem a ser uma estratégia para a reorganização dos serviços em saúde, para melhorar o atendimento ao usuário.
10. REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo Merhy (1997), a relação trabalhador/usuário representa um processo de intercessão que pode se abrir para um processo de escuta de problemas, para troca de informações, para mútuo reconhecimento de direitos e deveres e para um processo de decisões viável para intervenções. A equipe acolhedora no seu cotidiano toma para si a responsabilidade de intervir na realidade do usuário, usando a escuta, o diálogo, o seu saber e respeitando o saber do usuário, identificando os fatores determinantes que produzem a doença. (SMS/RS, 2004)
A criação de vínculo é uma necessidade social em saúde, pois este significa o estabelecimento de uma relação contínua e é através dele que se torna possível atender de fato as demandas e necessidades dos usuários.
Conforme a Carta dos Direitos dos usuários da saúde, o Sistema Único de Saúde teve início no Brasil a partir da Quinta Conferência Nacional de Saúde. Antes disso, apenas tinha direito a esse atendimento aqueles que pagavam planos de saúde
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