AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE DIREITOS HUMANOS DO PRESO PARA OS AGENTES PENITENCIÁRIOS
Por: Paulo1508 • 29/11/2015 • Monografia • 72.809 Palavras (292 Páginas) • 346 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
GLAUCIA MAYARA NIEDERMEYER ORTH
AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE DIREITOS HUMANOS DO PRESO PARA OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE PONTA GROSSA - PR
PONTA GROSSA 2013
GLAUCIA MAYARA NIEDERMEYER ORTH
AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE DIREITOS HUMANOS DO PRESO PARA OS AGENTES PENITENCIÁRIOS DA PENITENCIÁRIA ESTADUAL DE PONTA GROSSA - PR
Dissertação apresentada para obtenção do título de mestre em Ciências Sociais Aplicadas, na Universidade Estadual de Ponta Grossa, Área de Cidadania e Políticas Públicas.
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Dirceia Moreira. Co-orientadora: Prof. Dr.ª Lenir Aparecida Mainardes da Silva.
PONTA GROSSA 2013
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Dedico este trabalho às famílias Orth e Marasca, cujos filhos sentiram na pele os efeitos da ditadura militar no Brasil… Aos que foram presos políticos, aos que sentiram as misérias do cárcere, aos que foram perseguidos por suas ideias e aos que tiveram que mudar de país… Àqueles que, sobretudo, lutaram por democracia e direitos humanos… Pela sua coragem em contrapor-se à opressão, apesar das armas.
AGRADECIMENTOS
Minha trajetória até aqui, embora sentida, muitas vezes, como um percurso solitário, não seria possível sem o apoio e a presença destas pessoas em minha vida. Sou muito grata por tudo o que fizeram e pelo que representam para mim:
Aos meus pais, Noeli e Fernando, e ao meu irmão Leonardo, por todo o suporte, emocional e material, por terem compreendido a minha ausência e distância e por serem a minha base sólida, minha sustentação, àqueles a quem posso recorrer em todos os momentos, e que sei que sempre serei recebida com ternura e carinho, além dos sábios conselhos, que gratuitamente recebo, de quem já viveu mais do que eu.
- tia Bea, minha rosa, que esteve presente nesta jornada desde o princípio e que me auxiliou em tantos momentos importantes, respondeu minhas perguntas, compartilhou as inquietações, vislumbrou alternativas junto comigo e, sobretudo, ouviu o que eu tinha para dizer. Constante presença afetiva na minha vida, nosso vínculo certamente transcende os limites dessa vida.
- minha avó Etelvina, fonte de encorajamento e afeto, cuja história de vida é para mim uma inspiração.
Às minhas queridas orientadoras, Dirceia e Lenir, que me apresentaram os direitos humanos, expandiram os meus horizontes, ensinaram-me a fazer pesquisa e compartilharam comigo um pouco do seu saber e da paixão pelo que fazem. Obrigada pelo comprometimento com o meu trabalho, pela paciência, dedicação e pelo rigor nas correções.
- Professora Jussara por todo o cuidado, zelo, amizade e gentileza durante nossa convivência, por ter prontamente aceito participar das minhas bancas de qualificação e defesa, pelas ricas contribuições feitas ao meu trabalho de pesquisa, e por quem tenho especial admiração.
Ao Professor Rafael, por ter me apresentado à pesquisa nos anos de graduação, por todo o seu incentivo, torcida e amizade, por ter gentilmente aceito participar das minhas bancas de qualificação e defesa e pelas importantes contribuições ao meu trabalho de pesquisa.
- Emilie, querida amiga, que em tão pouco tempo tornou-se tão especial. Sou muito grata pela oportunidade que tivemos de nos conhecer, de aprender juntas, de dar pitacos no trabalho uma da outra, de dialogar ideias e, acima de tudo, de sonhar
com um mundo diferente.
Aos queridos amigos que fiz nesta jornada acadêmica, Renata, Luciana, Tatiana, Luiz Fernando, Diego e Gustavo, por tudo o que aprendi com vocês e pelo que somaram ao meu trabalho de pesquisa e à minha existência.
Às “calouras” Kelen, Claudinha e Karine pela leveza dos meus dias, pela presença sempre alegre e encorajadora, pelo carinho e por tudo aquilo que aprendo com vocês.
Ao time psi, Guilherme, Thaysa, Ana Paula, João Vítor e ao G6 (Nicelle, Ana Cláudia, Debora, Fernanda e Keli), pelos laços invisíveis, por serem minha lembrança querida de anos tão felizes, por todo o apoio irrestrito que recebi e pelos diálogos enriquecedores que sempre tivemos.
- Dora, por tantas reflexões compartilhadas, companheira de causa, e porque ainda sonhamos com um mundo sem prisões.
Ao Luiz “dura lex sed lex”, por me acompanhar em vários momentos desta jornada, e cuja divergência de ideias contribuiu para o fortalecimento e consistência da minha pesquisa.
Ao professor Sérgio Gadini, pelos esclarecimentos que me deu em relação à imprensa e ao seu papel na resistência à ditadura.
Aos funcionários do Depen-PR que prontamente explicaram sobre o funcionamento do sistema penitenciário no Estado, e estiveram sempre à disposição para esclarecer minhas dúvidas.
Aos agentes penitenciários, sujeitos participantes dessa pesquisa, pela colaboração em todas as etapas deste trabalho e sem os quais nada disso seria possível. Agradeço, especialmente, aos agentes Maurício e Eliseu, pelo apoio prestado durante a realização da pesquisa na PEPG.
- direção da PEPG por ter concordado com a minha entrada na instituição para a realização da pesquisa, e pelo livre acesso que tive aos diferentes setores e profissionais da penitenciária.
- Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos por ter permitido a realização da pesquisa na PEPG.
- Capes, pelo apoio financeiro.
E a todos aqueles que de algum modo colaboraram para a realização deste trabalho, seja com uma palavra de incentivo, um debate de idéias ou dois dedos de prosa.
Muito Obrigada!
Era uma vez um rio. Na sua costa, alguns pescadores tiravam o seu sustento. No entanto, este rio foi, com o tempo, diminuído. Cada vez menos água e peixes. Vendo que aquela quantidade era insuficiente para a comunidade, dois pescadores resolveram descobrir qual a causa da diminuição do fluxo da água. Para isso, planejaram e construíram uma pequena embarcação, muito simples, com o material e conhecimento que dispunham, e puseram-se a seguir o rio no sentido inverso do seu curso.
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