Agravo de Instrumento
Por: RayaneRys • 21/11/2016 • Trabalho acadêmico • 776 Palavras (4 Páginas) • 4.766 Visualizações
AO JUÍZO DE DIREITO DA 1º VARA DE FAMILIA DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO Y
Autos nº: XXXXXX
Rafaela, menos impúbere, representada por sua genitora Melina, já qualificada nos autos XXXX da Ação de Alimentos em face de Emerson, representada por seu advogado com instrumento mandado de procuração anexa, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por esta e melhor forma de direito, interpor:
RECURSO DE APELAÇÃO
Pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos,
Requerendo, para tanto, que o recurso seja recebido nos efeitos devolutivo e suspensivo, para que dela conheça e profira nova decisão.
Como também, segue em anexo, nos termos do art. 1.007, CPC, o devido preparo recolhido.
Sob pálio da justiça gratuita a autora, logo não há de falar em recolhimento de custas recursais.
Nestes termos, pede deferimento.
Capital do Estado Y, 14 de novembro de 2016
Advogado
OAB
Razões de Apelação
Apelante: RAFAELA (MENOR IMPÚBERE)
Apelado: EMERSON
Origem: 1a. Vara de Família da Comarca da Capital do Estado Y
- Dos Fatos
Em 2015, a apelante, menor impúbere, representada por sua mãe Melina, ajuizou a Ação de Alimentos em face de Emerson, suposto pai, onde alegando em juízo, que se encontrava desempregada e necessitava dos alimentos para prover as necessidades básicas da menor em questão.
Apesar de o nome do apelado, não consta na certidão de nascimento da apelante, ele realizou, em 2014, voluntária e extrajudicialmente, a pedido de sua ex esposa, exame de DNA, no qual foi apontada a existência de paternidade de Emerson em relação a Rafaela.
- Do Direito
Diante dos fatos narrados, foi indeferido o pedido fundamentado em dois argumentos a seguir:
(i) inexistência de verossimilhança da paternidade, uma vez que o nome de Emerson não constava da certidão de nascimento e que o exame de DNA juntado era uma prova extrajudicial, colhida sem o devido processo legal. Sendo, portanto, inservível; e
(ii) inexistência de “possibilidade” por parte do réu, que não tinha como pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal, como confessado pela própria autora.
Ora, M.M juiz,
M.M juiz, o apelandovisando ver seu estado de filha reconhecido pelo em 2014 mediante exame de DNA
Diante dos fatos narrados, e segundo o processo .
Está assegurado na Constituição Federal de 1988 o direito relativo à reparação de danos materiais:
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, e à propriedade, nos termos seguintes:
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