As Crônicas de Uma Morte Anunciada - APS Direito Penal
Por: Thaisvicmonaco • 13/5/2020 • Dissertação • 1.636 Palavras (7 Páginas) • 246 Visualizações
* Resumo da obra
O livro “O Último Dia De Um Condenado”, escrito por Victor Hugo em 1829,
conta a história de um condenado à morte e mostra toda ansiedade e atormentações
pelo qual ele passava dentro de sua cela. Na verdade, o livro parece mais um diário
escrito pelo condenado, cujo o nome e idade não são revelados, desde o dia que foi
preso até o dia de sua morte em uma guilhotina com a multidão assistindo.
Numa manhã de agosto, faziam três dias que ele fora preso e ainda tinha
esperança, o livro mostra ele indo ao seu julgamento com pensamentos positivos,
mas ele sai de lá com sua condenação, e a partir daí o condenado passa a refletir
sobre seus últimos momentos e pensamentos. O livro começa após 5 semanas de
sua condenação e já deixa claro todo o sofrimento e a diferença de um homem livre
para um homem condenado à morte, esse trecho demonstra “Agora eu sou cativo.
Meu corpo está atado a grilhões em uma masmorra, meu espírito está preso a uma
ideia. Uma horrível, sangrenta, implacável ideia! Restou-me apenas um pensamento,
uma convicção, uma certeza: condenado à morte”.
Certo momento o condenado tenta amenizar seu sofrimento e tenta entender
que a vida dele não era muito boa então não tinha muitos motivos para lamentações,
mas isso obviamente não durou muito. Então ele começou a refletir a injustiça da lei
de deixar três mulheres sozinhas, pois a morte de um condenado não atinge somente
ele, atinge a sua família, ou seja, atingem a mãe que ele diz que morreria com a morte
do filho pois ela já era de idade, esposa que ele diz que ou morreria ou enlouqueceria
e filha dele que nem o reconhece mais. Ele começa a pensar em como é ruim ser
afastado da família, do Sol e da natureza. Em diversas ocasiões ele fala sobre
momentos passados bons de usa vida, como seu primeiro amor, sua infância e sua
família, mas isso só causa mais angustia pois ele tem a ciência de que esses
momentos ou outros momentos bons nunca mais ocorrerão.
Nesse âmbito ele começa a pensar no advogado que lhe sugeriu o trabalho
forçado, o advogado tentaria mudar a pena de morte para trabalho forçado e o
condenado não gostou da ideia, disse que preferia morrer. Ao decorrer do livro ele se
arrepende pois ele percebe que é melhor fazer trabalho forçado porque pelo menos
ele anda, ainda vê o Sol, coisa que ele era privado de fazer.
O condenado se mostra uma pessoa arrogante em certos momentos, nunca
se mostrou arrependido de cometer o crime, que nunca foi revelado. Ele reclama de
estar ali em uma masmorra comendo sopa rala pois ele era de uma família refinada,
tinhas estudos, sabia ler e escrever muito bem. Quando ele não tinha nada para se
distrair andava pela cela e ficava vendo as paredes, com desenhos, figuras e nomes.
Ele encontrou nomes que recordava dos crimes, por exemplo o Dautun que matou o
irmão cortando-o em vários pedaços e espalhando por Paris.
No seu último dia ele sofre demais, conta as horas e até minutos para a sua
morte, começa a lembrar de momentos, de lugares que visitou e começa a pensar se
realmente as pessoas irão ler a sua história. Ele fica em um conflito ao mesmo tempo
que hesita em morrer ele também acredita que em algumas horas ficará em paz e
tranquilo.
No penúltimo capítulo do livro chega a hora de sua morte e ele então conta
todos os detalhes, conta sobre as multidões que lhe aguardavam e gritavam, ele
desprezava totalmente essas pessoas que iam apenas pra ver a desgraça e sentiase humilhado por agora ele ser o assistido. Ele conta como suas mãos eram presas
com a corda e como estava sendo tratado ali. No último capítulo ele retrata seus
últimos minutos, pedindo misericórdia ao magistrado, mas nada funciona e então ele
vai para a guilhotina e escuta os gendarmes subirem as escadas.
* Descrição dos personagens
O livro é bem vago em questões de personagens, não fala ao certo todas as
características de cada um.
Os personagens mais marcantes na leitura são o carcereiro, o padre, a filha e
o condenado:
• O carcereiro era velho e um soldado, fazia o trabalho dele, era rude em
alguns momentos mas o condenado o considerava uma boa pessoa, e ele não se
comunicava muito, todavia o condenado tentou puxar conversa sobre o dia, ele
hesitou responder, mas ao fim respondeu;
• A filha, uma criança de três anos saudável, com olhos grandes e linda,
se chamava Marie e era a pessoa com quem o condenado mais se importava,
mas ela ficou sem ver o pai por cerca de um ano e por conta disso não lembrava
dele, o chamou até de senhor;
• O padre era velho também era considerado uma boa pessoa pelo
condenado, ele foi a masmorra nos últimos dias de vida do condenado,
...