AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO DE MEDIDA LIMINAR
Por: casaldireito • 10/6/2016 • Trabalho acadêmico • 843 Palavras (4 Páginas) • 541 Visualizações
EXMO. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
AVANTE BRASIL Partido político, CNPJ nº. (XXXX), fone (xxxx) sediado na Rua (XXXX) bairro, cidade, município/UF CEP nº (xxx), representado por seu advogado (procuração em anexo - doc. 01), com escritório profissional sito à Rua ....., nº ....., Bairro ....., Cidade ....., Estado ..... com fundamento nos artigos 102, I, "a" e 103, VIII, da constituição da República arguir a inconstitucionalidade da Lei n° 0000, de 01 de abril de 2015, vem a presença de Vossa Excelência propor :
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO DE MEDIDA LIMINAR
Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, portanto, vemos pelos termos e pelas razões seguintes:
- DO PEDIDO DE LIMINAR:
Antecipadamente requer a suspensão da vigência da lei estadual, uma vez que segundo a jurisprudência desta egrégia corte e coleda turma, o provimento liminar em ADIN é o de suspender, até julgamento da ação, a eficácia da norma atacada, renascendo a disposição legal anteriormente existente. Tratando-se de liminar em ADC, cujo cabimento é admitido pelo STF, a medida tem o escopo de confirmar a eficácia da norma, até decisão final da Corte. Percebe-se, assim, a relação de coerência entre o fornecimento provisório e a tutela final esperada, restando inconteste a sua natureza de antecipação de tutela, inclusive com fulcro na jurisprudência do STF que dispõe nesse sentido. Esse entendimento já é pacificado conforme:
Ementa: Medida liminar em ação direta de inconstitucionalidade. 2. Norma que estabelece como subsídio mensal pago a Deputado Estadual o valor correspondente a 75% do subsídio mensal pago a Deputado Federal. Impossibilidade. Violação ao princípio da autonomia dos entes federados. Precedentes. Configurada a plausibilidade jurídica do pedido (fumus boni iuris). 3. Urgência da pretensão cautelar (periculum in mora) caracterizada na obrigação, decorrente da norma impugnada, de que o Estado efetue pagamentos indevidos aos respectivos Deputados. 4. Medida liminar deferida. STF - MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE ADI-MC 3461 ES (STF) Data de publicação: 02/03/2007.
- DOS FATOS:
2.1. A hodierna ação visa à declaração de inconstitucionalidade da lei nº 0000/AL, de 01 de abril de 2015 de autoria da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, que instituiu que a concessionária exploradora do serviço de fornecimento de energia elétrica no território de Alagoas fica forçada a remover gratuitamente para os consumidores - os postes da rede elétrica que estejam causando transtornos aos proprietários.
2.2 Salientamos que em Alagoas não existe lei que autorize o Estado legislar sobre o assunto, que é competência exclusiva da União..
2.3. Vale salientar que o referido projeto de lei foi para o Palácio da República para sanção, onde foi vetado pela inteligência do Governador do Estado.
2.4. Professando o projeto pelos tramite legais, retornou para a Assembleia Legislativa, onde teve o veto do Governo, e derrubado e posteriormente promulgado pelos deputados daquela casa.
3. DO FUNDAMENTO
3.1. DO CONFLITO DE COMPETENCIA:
O conflito que existe entre o dispositivo da Lei Estadual e a Constituição Federal. A Constituição Federal institui que é competência da União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão os serviços e instalações de energia elétrica (Art. 21, XII, “b”, da Constituição Federal).
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