Desenvolvimento Artigo Crimes Virtuais

Ao acessar a Internet, os cidadãos devem prestar muita atenção e fornecer os dados pessoais com cuidado. Segundo dados da plataforma Consumidor.gov.br, no primeiro semestre deste ano, o número de consumidores que acessaram, coletaram, divulgaram ou transmitiram dados pessoais ou financeiros sem autorização mais do que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado.

Um dos golpes mais comuns é clonar o WhatsApp. Também é frequente criar contas falsas em redes sociais, incluindo instituições clonadas, hotéis e lojas virtuais. Essas páginas falsas, mais conhecidas como “fakes” são usadas para obter dados pessoais e bancários dos consumidores. Ainda fazendo parte desse grupo temos FGTS, registros hipotéticos de assistência emergencial e informações relacionadas a programas de vacinas. Além disso os golpes que ocorrem por meio de "spyware", que são softwares espiões baixados por meio de links ou aplicativos desconhecidos,  que roubam dados do consumidor.

Atualmente o Phishing tem se tornado um dos golpes mais frequente e cotidiano, onde os golpistas tentam ter acesso a dados financeiros ou pessoais dos usuários com o objetivo de vende-los, prejudicar o indivíduo desde que tenham um retorno econômico. Para obter essas informações eles utilizam  informações eletrônicas falsas, como e-mail, redes sociais, aplicativos de comunicação e outros.

As principais características dessas fraudes são acesso grátis a conteúdos pagos, tentam se passar por empresas conhecidas, buscam de alguma maneira atrair a atenção do internauta, ameaçam que a não execução dos procedimentos solicitados acarretarão consequências sérias, induzem o indivíduo a preencher seus dados pessoais e financeiros em sites falsos, distribuições de brindes, e assuntos como COVID-19, vacinação, FGTS, auxílio emergencial, teste do corona vírus em casa.

Para evitar esses tipos de golpe sempre que adquirir ou alugar um produto ou serviço pela Internet, o consumidor deve tentar avaliar a origem da empresa. Não se deve clicar em links não confiáveis , deve estar sempre atento aos certificados de segurança e só fornecer dados pessoais como CPF, endereço, dados do cartão quando for confirmada a existência da empresa e tiver absoluta certeza de que o site é seguro. Pesquisar sobre a empresa no navegador é de extrema importância e pode ajudar identificar se o site ou a empresa é de confiança. Além disso poderá ler sobre a experiência de outros consumidores e com base nisso tomar a decisão de dar continuidade a compra ou aluguel.

Os usuários virtuais precisam ser céticos em relação a promoções ou descontos inconsistentes com a realidade e seus preços e condições são "incrivelmente bons". Outro lembrete importante é lembrar que, tal como, informações sobre FGTS e vacinas geralmente não são enviadas pelo poder público. Sempre que você receber algo nessas áreas, suspeite e busque informações antes de clicar. Por exemplo, se o consumidor não fez uma compra, não há motivo para fornecer dados como conta bancária e número de cartão de crédito. Isso pode evitar futuras fraudes financeiras por meio desse compartilhamento desnecessário de dados.

Cyberbullying é o bullying por meio da tecnologia digital, que acontece nas plataformas de mensagens, nas mídias sociais e também nas plataformas de jogos. Este é um comportamento repetitivo destinado a intimidar, irritar ou humilhar a vítima. Alguns exemplos são compartilhar boatos falsos ou fotos constrangedoras nas redes sociais; enviar mensagens ameaçadoras ou humilhantes através das plataformas digitais; fazer conta fake e enviar mensagens desagradáveis a outra pessoa. Apesar de o bullying virtual acontecer unido e frequentemente com o bullying face a face, o cyberbullying deixa pegadas digitais que é um registro muito útil nas investigações, pois fornecem pistas que ajudam impedir todo esse abuso. A maior incidência de casos de cyberbullying ocorre entre os adolescentes, mas um número considerável de adultos praticam esse tipo de comportamento criminoso. O bullying é uma forma sistemática e contínua de ataques físicos, verbais e psicológicos que fazem com que indivíduos ou grupos ataquem repetidamente as vítimas com base em sua aparência ou comportamento, geralmente não conforme o padrão normal estabelecido por grupos sociais. Por sua vez, o cyberbullying é uma extensão do comportamento de bullying do ambiente físico para o plano virtual. Embora o bullying adolescente seja generalizado no ambiente escolar, o cyberbullying transcende todos os limites físicos e priva as vítimas de qualquer possibilidade de evasão de ataques, que acontecem o tempo todo, principalmente por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. Nesse contexto aparecem termos em inglês para nomear alguns comportamentos, como sexting que seria a troca de mensagens sexuais podendo ou não conter imagens ou vídeo com nudez, podendo se tornar algo perigoso, pois um dos envolvidos pode decidir divulgar o conteúdo na web ou hackers podem invadir os aparelhos e compartilhar, outro termo é o revenge porn é literalmente um tipo de vingança pornográfica onde um indivíduo publica nas redes fotos ou vídeos de nudez de uma outra pessoa que enviou confiando em seu caráter como forma de vingaça ou punição e o termo mais frequente hater que significa aquele que odeia, são internautas que disseminam ódio nas plataformas virtuais, atacando outras pessoas ofensivamente e humilhando-as repetidamente.