Direito penal
Por: Carlos Nascimento • 16/12/2015 • Artigo • 781 Palavras (4 Páginas) • 345 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
CAROLINA NASCIMENTO
GEÓRGIA CALVANESE
MAURICIO CECELI
RAISSA CARDOSO
RENAN FELIPE
CAMPOS DE ATUAÇÃO
PALESTRAS.
São Paulo
2015
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
CAROLINA NASCIMENTO
GEÓRGIA CALVANESE
MAURICIO CECELI
RAISSA CARDOSO
RENAN FELIPE
CAMPOS DE ATUAÇÃO
PALESTRAS.
Trabalho apresentado como exigência parcial para a disciplina de Aplicações em psicanálise: campos de atuação, do curso de Psicologia da Universidade Anhembi Morumbi, sob a orientação da Prof.ª Patrícia D’Elboux Rodrigues.
São Paulo
2015
SUMÁRIO
1- ACOMPANHAMENO TERAPÊUTICO___________________________01
2- O VIVER NA RUA___________________________________________02
3- EMERGÊNCIAS E DESASTRES (GRUPO IPÊ)____________________03
4- INSTITUIÇÕES APLIADAS (CAPS)______________________________04
11- BIBLIOGRAFIA____________________________________________05
ACOMPANHAMENO TERAPÊUTICO
O VIVER NA RUA
A palestra teve como principal objetivo explicar uma pesquisa feita com moradores de rua iniciada pela empresa SUR, junto ao comitê pop rua responsáveis pela seleção dos pesquisadores.
Juntos eles elaboraram um mapa com as principais áreas da cidade que são freqüentadas por moradores de rua para dar início as entrevistas. Além disso, foi feito também pesquisas em instituições que recebem moradores de rua diariamente.
O comitê pop rua proporciona a oportunidade de que os próprios moradores de rua sejam os pesquisadores e oferece benefícios como: oficinas de história de vida, reuniões gerais de uns grupos com outros. O objetivo principal da pesquisa, é reunir informações sobre o que os moradores de rua pensam sobre eles mesmos.
O método de entender o viver na rua por meio de pesquisas já havia sido utilizado antes pela empresa SUR, usada na construção do plano de enfrentamento á situação de rua de Porto Alegre (RS), em 2011. Uma das técnicas utilizadas prevê o uso de "cronistas", que são pessoas responsáveis por observar os encontros com os moradores de rua sem dizer nada, apenas observando e ouvindo tudo, para produzir relatos detalhados, esta função é exercida por estudantes de psicologia, que buscam através desse relato desvendar questões que se escondem por trás das falas.
È feito uma escuta diferente, cautelosa e não punitiva mesmo na rua, afinal a clínica não importa o espaço, e sim a escuta metódica, o tratar o indivíduo como sujeito.
O conceito de espaço para moradores de rua muitas vezes é bem diferente do conceito da sociedade, para eles o espaço considerado "lar", não envolve muros, paredes, ou aconchego, é apenas uma coberta ou alguns utensílios, para eles esse espaço na rua, muitas vezes em baixo de uma ponte ou em qualquer cantinho na rua, é o que eles consideram o lar, a casa deles. Enquanto para a sociedade o conceito de lar envolve muros.
O artigo "Histórias de vida de moradores de rua, situações de exclusão social e encontros transformadores", também trata-se de uma pesquisa com moradores de rua e traz relatos de alguns dos sujeitos entrevistados. Eles moravam em "malocas", ou abrigavam-se em albergues, maloca é o nome dado pelos próprios moradores de rua de SP ao modo de vida que eles desenvolvem.
A maioria vive em grupos e sem proteção nenhuma, o que os torna altamente vulneráveis a violência (criminalidade), que por muitas vezes faz com que eles se envolvam com drogas e bebidas alcoólicas. De acordo com a pesquisa feita no artigo, houve aumento dessa população de rua e também um aumento gradativo do tráfico de drogas.
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