Direitos Humanos – Convenções Internacionais

Universidade Candido Mendes

Direitos Humanos – Convenções Internacionais

Alunos: Isabele Barboza
              Mauricio Teixeira

De acordo com o estudo que fizemos sobre os três autores, a visão na qual nos despertou maior interesse foi a exposta por Charles Taylor. O autor defende a autonomia da vida privada quando se refere a determinadas práticas culturais. Ou seja, para ele, o homem deveria ter o poder de decisão quando o assunto se refere a si mesmo.

Charles busca alcançar um acordo sobre algumas normas e assegurar a vida digna para todos, independente de sua religião, ideologia filosófica, cultura ou moral. Ele ainda busca, uma perspectiva tripartidária, analisando distintamente as normas do objeto do consenso, as formas legais e as justificativas filosóficas subjacentes, de acordo com o texto lido.

O autor busca o consenso, e analisando todo o contexto, o que se propõe é um acordo universal sobre os Direitos Humanos, buscando encontrar apoio nas distintas fundamentações pelo mundo, para que haja uma aceitação universal facilitada.

Esse ponto descrito acima, fundamenta nossa escolha por tal autor, já que para nós, a visão do mesmo é a que mais se preocupa com o bem de todos, priorizando a dignidade humana, porem respeitando suas culturas. Para ele, não há o que se proibir uma vez que encontramos grupos, sejam eles religiosos ou culturais, que priorizam seus pensamentos e crenças, sua filosofia de vida mais do que a própria vida em si. Entende-se então, que ao tirarmos a autonomia dessas pessoas, tiramos também sua dignidade e sua liberdade de escolha. Muitas vezes, decisões que priorizam a vida do ser humano a qualquer custo, como muitos defendem, passando por cima de suas crenças, estaremos ferindo tal pessoa mais até que a própria morte. Esse ser pode passar a ser excluído do seu grupo social e perder suas origens, por exemplo.

Concluímos então, que concordamos com os pensamentos de Charles Taylor, já que para nós, o ideal a ser defendido pelos direitos humanos é baseado em equilíbrio, respeito e dignidade. Quando encontramos a colisão entre os direitos humanos e as praticas culturais, devemos não impor normas, mas sim respeitar o que cada ser escolheu para si.

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