Gestao de riscos

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

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Avaliação a Distância

Unidade de Aprendizagem: ANÁLISE E GESTÃO DE RISCOS

Curso: Gestão em Segurança pública

Professor: Oscar Alves Simões Filho 

Nome do estudante: Sandra Leandro Ramos

Data: 25/04/2016

Orientações:

• Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
• Entregue a atividade no prazo estipulado.
• Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
• Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

Questão 1: (3,0 pontos)

“Uma das atribuições do Estado é prover a segurança e a defesa necessárias para que a sociedade possa alcançar os seus objetivos. Cabe ao Estado propiciar e garantir condições para que se possa considerar que o País não corra risco de uma agressão externa, nem esteja exposto a pressões políticas ou imposições econômicas insuportáveis, e seja capaz de, livremente, dedicar-se ao próprio desenvolvimento e ao progresso.” (Brasil. Livro Branco de Defesa Nacional. 2012)

As forças Armadas têm um papel relevante na promoção da paz e, nesse sentido, discorra entre 10 a 15 linhas, de que maneira podem contribuir com ações voltadas para a seara da segurança pública na perspectiva da análise e da gestão de riscos. Exemplifique:

Resposta:

        No Brasil, o crescimento desenfreado da criminalidade está colocando em perigo o próprio Estado Democrático de Direito.

        Sabemos que as Forças Armadas podem contribuir efetivamente no combate desse inimigo invisível, não apenas com operações militares, mas também com inteligência. Tradicionalmente, as Forças Armadas têm suas ações, contra ameaças externas, baseadas na produção de conhecimento emanado da coleta e análise de informações privilegiadas obtidas pelos seus setores de inteligência.          

        Nesse sentido e considerando que a informação e o conhecimento são primordiais não apenas para apontar os pontos vulneráveis de uma situação, mas também para fomentar uma gestão que vise neutralizar esses riscos, entendo que uma cooperação entre os setores de inteligência das Forças Armadas com os órgãos públicos de segurança interna é imprescindível ao fortalecimento da justiça no combate da criminalidade.

Questão 2: (3,0 pontos)

A norma da ABNT ISO 31000 trata dos princípios e diretrizes para a gestão de riscos.

Consta na referida norma que “A gestão de riscos pode ser aplicada a toda uma organização, em suas várias áreas e níveis, a qualquer momento, bem como a funções, atividades e projetos específicos”.

Levando em consideração a estrutura necessária para a gestão de riscos constantes na norma ISO 31000, descreva os componentes, os fundamentos e os arranjos organizacionais necessários para atuação numa operação de segurança pública de grande envergadura, como por exemplo um Grande Evento.

Resposta:

Segundo a norma ISO 31000, a estrutura da gestão de riscos é definida como o conjunto de componentes que fornecem os fundamentos e os arranjos organizacionais para a concepção, implementação, monitoramento, análise crítica e melhoria continua da gestão de riscos através de toda organização.

        Nos fundamentos encontramos a política e objetivos para gerenciar riscos, já os arranjos organizacionais incluem planos, relacionamentos, responsabilidades, recursos, processos e atividades.

        Para exemplificar esses conceitos, vamos imaginar como um grande evento o jogo de futebol da final do Campeonato Paulista de 2016 (Corinthians x Santos).

        Assim, antes da apresentação da autorização de viabilização da partida de futebol foram realizados diversos estudos por integrantes do Ministério Público Estadual, da Polícia Militar do Estado (2º Batalhão de Policiamento de Choque), da Prefeitura Municipal de São Paulo (CET, Secretaria da Saúde) e representantes da Federação Paulista de Futebol, com o objetivo de estabelecer uma política estratégica para garantir a segurança de todos, dentro e fora do estádio.

        Para atingir esse fundamento foi realizado, mapeamentos, pesquisas de opinião, fotografias e descrição do cenário, além de diversas entrevistas com pessoas que participaram do evento (inclusive com membros das torcidas organizadas dos times envolvidos na partida). Tudo isso, para poder identificar, analisar e avaliar as vulnerabilidades e os riscos, bem como os objetivos que se pretendem alcançar para que o evento ocorra da melhor maneira possível.

        Vencida a apreciação de risco, que contou com a comunicação e consulta de todos os envolvidos, iniciamos a fase de arranjos organizacionais, onde a atribuição de cada instituição é reforçada. Destacamos, ainda nesta fase, a instalação de uma sala de situação, destinada a convergência de dados, imagens e informações com a reunião no mesmo espaço físico das instituições envolvidas no evento.