INTRODUÇÃO DO LIVRO DE NICOLAU MAQUIAVEL
Por: a_m_a_n_d_a • 26/4/2016 • Dissertação • 1.021 Palavras (5 Páginas) • 2.337 Visualizações
INTRODUÇÃO
“Os fins justificam os meios”
Em suma, temos uma iniciação da vida de Maquiavel, nascido em 3 de maio na cidade de Florença na Itália, batizado como Niccolò Machiavelli (Nicolau Maquiavel), é o terceiro de quatro filhos, educado de forma absolutamente culta, sendo filho de um advogado e de uma poetisa amadora, tendo um talento grande, que, assim que descoberto, foi confiado à escola Battista da Poppi com o curso de latim já concluído, em 1481 passa por mais uma escola do gênero, sendo esta de um conhecido latinista, Paolo de Ronciglione, estudando assim mais profundamente os autores latinos.
No seguinte trabalho, temos a representação do livro “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel. O seguinte, explica basicamente qual seria o ideal comportamento do bom político, como ele deve se portar independente de causa ou circunstância, é o livro ideal para aqueles que buscam cargos de liderança e alto escalão. Segundo os ensinamentos, o bom politico deve fazer o que for necessário, desde que se mantenha no poder, ou se for o caso, chegue até ele, ainda que para isso, seja preciso ferir a moral, a ética, os bons costumes. Se para conseguir o poder é preciso agir de má fé, o faça. A má fé encontra-se inclusive na situação de nunca assumir um erro, deixe a culpa para quem quer que seja, menos para si próprio, segundo Maquiavel, é um erro grave que pode lhe custar o poder, ou seja, nunca tenha atitudes que possam arriscar o que conquistou, é considerado praticamente suicídio naquele meio.
Maquiavel nos ensina boas formas também para cativar os “subordinados”, aqueles que farão com que se chegue efetivamente ao poder de forma ampla e segura, sem esquecer, é claro, de garantir que aquela mesma massa lhe forneça o poder novamente.
Outro exemplo de Maquiavel: o governante que mantenha seu país ordenado, quando fosse atacado por um inimigo externo, o povo se colocaria ao seu lado, mesmo que vissem seus bens e sua propriedade arderem em chamas, porque seria capaz de dar aos seus governados a esperança de que o mal não seria duradouro. O povo tem memória curta, é bem fácil trabalhar em cima disso, fazer um “agrado” a todos e pronto, quando se precisa, estão todos lá a favor do Príncipe.
Maquiavel fala sobre a crueldade que se faz de uma só vez por segurança, deve ser implacável ao prejudicar alguém em beneficio próprio, de modo a não permitir que este alguém se levante, afinal, se isso acontece, este pode ser reerguer contra o príncipe,
causando assim problemas futuros, mas que depois não se deve perseverar nela. O problema é a maldade que começa pequena e com o tempo aumenta ao invés de se extinguir. Logo, pode ser que se inicie uma espécie de “guerra interna”, onde um quer mais que os outros, o que como consequência pode-se levar a ameaça do poder, o que não é nada sugestivo.
A importância de o governante estar sempre armado para que não seja visto como desprezível, como inferior, é interessante que se faça alianças (ainda que por conveniência), para que se tenha uma base forte, impenetrável pela oposição. O governante deve sim inspirar o temor para que conquiste o respeito de todos, para que mostre “quem manda na casa”, exercitando assim o seu papel de forma segura, deixando explicito para todos os riscos que correrão se por ventura tentarem algo, preferencialmente usando alguém de exemplo, atingindo um, para que todos se sintam amedrontados ao pensarem em enfrenta-lo, mostrando sempre que haverá consequências drásticas caso seja afetado, mas que não atraia ódio, não é nada saudável que o Príncipe desenvolva rivais ou revoltosos contra si, estes, poderão facilmente se transformar em traidores futuramente.
Maquiavel cita também os diferentes tipos de Estado e como cada um deles
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