Lata pelo direito das mulheres
Por: christoffercosta • 21/10/2015 • Trabalho acadêmico • 622 Palavras (3 Páginas) • 214 Visualizações
LUTA PELOS DIREITOS DAS MULHERES
Por que uma sociedade dita evoluída necessita de lei de proteção às
mulheres? As mulheres são desrespeitadas, humilhadas e desvalorizadas em
nossa sociedade pelo simples fato de serem mulheres. Só nos lembrarmos de
Hipátia (c.370-415), primeira grande filósofa e matemática do gênero feminino
que se tem conhecimento, era influente professora na cidade de Alexandria,
Egito. Foi assassinada pelos seguidores de São Cirilo e suas obras
desapareceram como era de se supor.1
É claro que às mulheres não era oportunizado nem mesmo o direito
de pensar, mas aos poucos as mulheres começaram a ter consciência de que
esse tratamento era injusto e desigual, entretanto, demoraram a expressar sua
insatisfação.2
Apesar da demora, algumas mulheres se destacaram por serem as
primeiras a questionarem sobre aquela opressão que estavam vivendo e
criaram obras relacionadas ao tema.
Em meio a Revolução Francesa, eis que aparece a figura de Mary
Wollstonecraft3, inglesa, que foi uma das primeiras pensadoras a reconhecer e
lutar pelos direitos da mulher, o que foi tratado em seu livro, Vindication of the
Rights of Woman, de 1792.
É possível que eu provoque o riso ao fazer a seguinte
insinuação, em que penso existirá no futuro: creio realmente
que as mulheres deveriam ter seus representantes, em um
lugar que de ver-se virtualmente governadas, sem que as
permitam ter nenhuma participação direta nas deliberações do
governo.
Wollstonecraft acreditava na emancipação e politização da mulher.
No Brasil, em 1832, o primeiro livro sobre o direito das mulheres que
se tem notícia, é o “Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens”, de Nísia
1 ZACARIAS, André Eduardo de Carvalho. MORAES, Patrícia Rangel. OLIVEIRA, Ettiene A.
Duarte Ferro. FERNANDDES, Débora Fernanda C. Z. Alarcon, Maria da Penha Comentários
à Lei n° 11.340/06. [et. al] Anhanguera Editora de Carvalho – Lemes/SP – Ed. 2013, p. 13.
2 Idem pag.14.
3 Idem pag. 15
Floresta. Devemos salientar que a autora se inspira da obra de Mary
Wollstonecraft e aponta os preceitos existentes em nosso país, bem como
questiona a superioridade masculina.4
Anos depois, tivemos Bertha Maria Júlia Lutz5, que fora líder da
Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. Tal Federação foi fundada em
1922 e se destacou na luta contra o sufrágio feminino, que para Lutz
“representava o instrumento básico de legitimação do poder político”.
Em 1931, Nathércia da Silveira funda
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