Livro: Os Donos do Poder
Por: polianaalvespoli • 2/7/2019 • Resenha • 441 Palavras (2 Páginas) • 389 Visualizações
OS DONOS DO PODER - RAYMUNDO FAORO
O livro Os donos do poder de Raymundo Faoro em uma forma geral fala sobre a constituição do Estado Português no contexto em que ele era o primeiro estado moderno a se formar na Europa enquanto os outros eram Feudos.
O inicio do primeiro capitulo se desenvolve falando sobre o nascimento de portugal, que segundo o escritor, a nação já se desenvolveu com a espada na mão, pelo fato de ter sido derivada de guerras, como no trecho citado por ele: '' filho da revolução da independência e da conquista''. Também fala sobre o rei (Afonso Henriques, que foi o primeiro rei de Portugal no ano de 1140), que dispunha de todo o poder e da propriedade da terra, a qual era fonte de economia da sociedade da época. Sendo o rei dono do poder supremo, todos deviam a ele total lealdade e obediência, aqueles que iam contra suas ordens eram considerados traídores.
Além disso, nesse primeiro capítulo, Raymundo relata a competição por poder entre o clero, a nobreza e a realeza. Para garantir a sua supremacia, o rei implantou as Cartas Forais que era um documento de submissão do povo à corte em que ele cedia pedaços de terra para seus suditos para plantio em troca dos frutos rendidos daquela terra. Com o passar dos anos, a agricultura se desenvolveu de uma forma mais intensa, transformando a monarquia em uma monarquia agrária, já que grande parte da renda do reino era proveniente da terra. Chegando no auge dessa fonte de renda, surge o interesse do rei pelo comércio marítimo, inicia-se então a troca de produtos entre os países. Essa troca possibilitou um enorme desenvolvimento, trazendo riquezas para o país, além do surgimento de uma moeda circulante e fazedo com que centros urbanos surgissem no lugar de áres rurais.
Em suma, esse primeiro capítulo explica como se deu o desenvolvimento de Portugal nos seus primeiros anos de crescimento territorial e econômico até o surgimento do capitalismo em sua forma prematura. Também relata o aumento significativo da soberania do rei e apesar de tudo tendo sempre a elite como base sólida da sustentação do poder.
Poliana de Oliveira Alves
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