O ABANDONO AFETIVO E A PRESCRIÇÃO
Por: Ruan Sobreira • 27/11/2017 • Projeto de pesquisa • 628 Palavras (3 Páginas) • 173 Visualizações
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – CCJ
Curso de Direito
ABANDONO AFETIVO E A PRESCRIÇÃO
Ruan Sobreira
Matrícula 1224530 - X
Orientadores:
Mariana Lopez (METODOLOGIA)
Regina Mara (CONTEÚDO)
Machado Novais
Matrícula 0021100-1
Fortaleza – CE
Setembro, 2017
RUAN CARLOS SOBREIRA[pic 1]
ABANDONO AFETIVO E A PRESCRIÇÃO
Projeto de Pesquisa apresentado como exigência da disciplina Monografia I, sob a orientação de conteúdo da professora Regina Mara e orientação metodológica da professora Mariana Lopez.
Fortaleza – Ceará
2017
- JUSTIFICATIVA
Com o avanço do direito da família, surgem entendimentos no sentido de estender a importância das obrigações pátrias além da, já tão difundida, pensão alimentícia. Tornando necessário reiterar que os deveres dos pais também abrangem o sustento, a assistência moral e material, guarda e educação, visando o devido crescimento intelectual e moral do indivíduo, portanto o descumprimento de cada um desses deveres pode gerar prejuízos, que refletirão em toda a formação da personalidade da criança.
O ser humano tem o seu primeiro contato com as relações sociais através da família, momento este essencial para a formulação das diretrizes morais, éticas e de convivência, o que será necessário para a plena inclusão social e evolução pessoal.
Não restam dúvidas que a indiferença dos pais em detrimento dos seus deveres de cuidado para com os filhos trará um dano irreparável ao indivíduo em formação e consequentemente a ordem social, pois esses ensinamentos serão basilares para a forma de interação que o indivíduo adotará com a sociedade que o cerca.
Destarte, apresento o presente trabalho com o tema principal acerca do abandono afetivo. Este instituto é justamente caracterizado pelo descumprimento injustificado do dever de sustento, da assistência moral e material, guarda e educação, até mesmo a resistência no reconhecimento de paternidade, ou seja, a indiferença afetiva ou no dever de cuidado de um ou ambos os pais perante o infante.
A afetividade apresenta-se de maneira essencial, configurando elemento determinante de uma relação parental, principalmente quando nos referimos às novas noções de família, motivo pelo qual a legislação passou a abordar gradativamente o tema e a jurisprudência tem entendido que o vínculo afetivo é crucial para a caracterização dos vínculos familiares.
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