O AGRAVO DE INSTRUMENTO
Por: elissantos19 • 16/10/2016 • Trabalho acadêmico • 518 Palavras (3 Páginas) • 334 Visualizações
EXCELENTÍSSIMO (A) SR. (A) DOUTOR (A) DESEMBARGADOR (A) DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ.
COLENDA CÂMARA
EMÉRITO DESEMBARGADOR RELATOR
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Autos de Origem: Nº (...)
AGRAVANTE: Elisa
AGRAVADA: Concessionária Energy Ltda, já qualificada nos autos anteriores.
ELISA, já qualificada nos autos da Ação Declaratória de Vício Redibitório c/c por Danos Morais, processo em epígrafe, que promove em face de CONCESSIONÁRIA ENERGY Ltda, por seu advogado, vem, respeitosamente, requerer a distribuição do presente AGRAVO DE INSTRUMENTO.
2ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de londrina
1 SÍNTESE FÁTICA
Exmo.(a). Juiz, Elisa, no dia 28 de Fevereiro de 2015 foi à CONCESSIONÁRIA ENERGY COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA, onde fechara um negócio, que ficou claro a sua posse de um veículo Rack X AC 1.5 M/T ano/modelo 2015. O mesmo veio apresentar defeitos ocultos. Sendo assim, a autora reivindicou junto à empresa a resolução do problema, não obtendo êxito, alega ainda que o carro fazia um barulho anormal. Posteriormente, seguindo que, em 26 de Janeiro de 2016, teve que acionar um guincho, tendo o prejuízo de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais). E ainda sendo destratada pelo funcionário da concessionária, trazendo grande esgotamento
emocional. Com isto, em primeiro plano, a senhora a Elisa procurou-me. Como advogado, apresentei a este juízo a AÇÃO DECLARATÓRIA DE VÍCIO REDIBITÓRIO C/C POR DANOS MORAIS, tendo como resposta judicial o deferimento de assistência judiciária gratuita entre outros. A partir daí houve a CONTESTAÇÃO pela parte ré, que logrou êxito na negativa da assistência gratuita à parte autora. Diante deste último acontecimento, nos cabe a plenitude legal do revide com a interposição do recurso. No caso em tela, o AGRAVO DE INSTRUMENTO. É o que pertine.
2 RAZÕES DO AGRAVANTE
A aquisição de veículo no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) não apresenta condição de riqueza. Sendo tempestiva a decisão deste juízo em negar a assistência jurídica gratuita. Sendo comprovado, em vias reais, que a renda mensal da autora é de R$ 2.000,00, em média, e também, é responsável pelos cuidados de sua mãe idosa e de seu filho de seis anos de idade. Para tanto, seguem em anexo comprovantes de rendimento e pagamento de Imposto de Renda, além de comprovantes de gastos mensais com farmácia, escola, transporte, saúde e alimentação.
De tal forma, a senhora Elisa tem um custo mensal elevado, já que tem gastos com farmácia, escola, alimentação transporte e moradia, além de custear o financiamento do veículo.
3 DO PEDIDO
EX POSITIS, requer que o recurso de Agravo seja CONHECIDO e PROVIDO, no sentido de que a decisão do juízo de primeiro grau seja reformada, com consequente restabelecimento dos benefícios da ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, nos termos do artigo 98 do CPC/2015.
De certo, a agravante deixa de acostar recibo de recolhimento das custas processuais, por ser justamente este o objeto do Agravo que é interposto. Artigo 99, §7º do CPC/2015.
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