O Caso dos Exploradores de Caverna
Por: Olivia Ferreira • 20/5/2019 • Trabalho acadêmico • 759 Palavras (4 Páginas) • 190 Visualizações
Argumentos e ideias do Caso dos Exploradores de Caverna
Não há dúvidas que os réus praticaram de forma livre e consciente sem pudor o delito de homicídio. (Após os fatos serem relatados)
Na vez de Whetmore, jogaram os dados em seu lugar e assim Roger foi acusado cruelmente.
Segundo Darwin, os mais fortes em situação de perigo sempre sobrevivem, sendo assim, os exploradores não morreriam todos de uma vez. Consequentemente, o 1° que então viesse a morrer serviria de alimento para os outros, não vislumbrando assim o tal estado de necessidade.
Na situação dos exploradores, o contato com pessoas de fora já havia sido feito, e o resgate afirmou que chegaria, portanto, era possível exigir outra conduta destes assassinos.
Qual direito eles tiveram de tirar a vida do outro? Fala-se ali de pessoas com alto grau de escolaridade, cientistas, não qualquer pessoa da sociedade, pessoas que sabiam dos seus atos e de suas consequências.
Matar alguém ainda que seja para sobrevivência de outros é homicídio, nenhuma vida é mais valiosa que a outra.
Podemos citar, por exemplo, países em que pessoas morrem de fome, e, nem por isso existe qualquer ocorrência relatada de pessoas que tenham adotado o canibalismo para saciar tal fome, será que no interior da caverna justifica o assassinato e fora dela não? Não havia necessidade de tal crueldade, eles poderiam ter esperado, até que o 1° viesse a morrer por inanição depois de vários e vários dias, e não exatamente dez como vai alegar a defesa.
Não temos nesse caso exatidão, já que todo relato é embasado no interrogatório destes assassinos e não vítimas. Quão seguro pode ser a palavra de alguém que está lutando para se manter em liberdade? Manuela Matos Monteiro e Pedro Tavares Ferreira e seu livro científico: ser humano volume 2°, afirma que todo ser humano mente e essa necessidade ela se intensifica nos momentos que nos encontramos em risco.
Esses advogados tentaram tocar seus corações, fazendo pensar que os réus estavam em caso de extrema necessidade.
O nosso direito positivo assevera que o acordo é totalmente nulo, ainda mais que a vitima se negou a participar do acordo e do sorteio.
O momento em que os acusados usaram da morte de Roger para salvar suas vidas, estavam eles fazendo um sorteio em seu estado de saúde mental, eles tinham o raciocínio logico do que estavam fazendo.
A maneira escolhida foi cruel, calcularam matematicamente a probabilidade de cada um nos jogos de dados, se tinham a consciência para discernir cálculos matemáticos, tinham também para discernir se estavam cometendo um crime.
Na pagina 5 dos laudos confirma que a pilha não foi descarregada e sim retirada.
Temos uma declaração que consta que o jogo foi manipulado na hora que os dados foram jogados, o jogo não aconteceu como determina as regras, cada um tem a sua vez, quando chegou a vez de Roger, ele não teve direito de jogar os dados, pois os mesmos foram jogados em seu lugar.
Podemos concluir que os réus fizeram com que Roger expressasse a ideia, para que, no final do ato, eles não fossem julgados por esse crime, pois não havia sido por eles proposto.
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