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O Caso dos Exploradores de Caverna

Por:   •  3/10/2019  •  Resenha  •  783 Palavras (4 Páginas)  •  163 Visualizações

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O livro O Caso dos Exploradores de Caverna, foi criado por Lon Lovois Fuller (1902-1978). Estudou Economia e Direito na Universidade de Stanford onde se manteve até o ano de 1972. Teve diversos trabalhos publicados no âmbito do Direito. Diante de todas as suas obras, O caso dos Exploradores de Caverna, que foi publicado em 1949, foi destacado pelo seu sucesso entre os professores e estudantes de Direito, sendo que foi utilizado como material didático para a introdução de conceitos jurídicos e ajudar na reflexão crítica em julgamento de casos complicados.

A obra de O Caso dos Exploradores de Caverna, trata-se de um caso fictício ocorrido em 4299 onde conta sobre membros da associação que exploravam uma caverna de rocha calcária, quando aconteceram deslizamentos de terra que fez com que grandes pedras bloqueassem a única passagem de saída. Quando os homens não retornar5am da expedição, os responsáveis legais foram informados e uma esquipe de resgate foi enviado á caverna, máquinas e funcionários foram necessários para ajudar a equipe de resgate. Eles permaneceram presos por vários dias por conta da dificuldade do resgate e por conta dos novos desmoronamentos que resultou na morte de dez operários que trabalhavam na operação de resgate dos exploradores. Os exploradores mantiveram contato com a equipe de resgate através de um rádio, e receberam a notícia de que devido os empecilhos do resgate, seria necessário mais dez dias para concluir a missão. Com poucos suprimentos, seria mínima a chance de sobrevivência deles. Com isso, um dos exploradores chamado Roger Whetmore, através do rádio perguntou ao médico responsável se haveria chances de sobrevivência comendo carne humana, e a resposta foi que provavelmente sim, então voltaram as autoridades politicas, médicas e religiosas, mas nenhum deles propôs uma decisão. Whetmore diante da situação, propôs que utilizassem os dados e assim a pessoa que perdesse seria morta e comida por seus parceiros, mas decidiu esperar por mais uma semana, porém seus parceiros não concordaram, então assim jogaram os dados e Whetomore foi morto e comido pelos seus parceiros da exploração. Logo depois de serem resgatados foram levados para o hospital para serem tratados de desnutrição e se recuperarem psicologicamente do trauma, em seguida foram indiciados por homicídio pela morte de Roger Whetmore e condenados em primeira instância. A decisão do júri foi que eles deveriam ser condenados com pena pela forca. Logo após o encerramento do julgamento, uma petição foi enviada pelo júri ao Poder Executivo com o pedido que modificasse a pena para seis meses de prisão.

Foster foi o primeiro juiz a votar e não tinha dúvidas em dizer que os exploradores eram inocentes, já que eles estavam em um estado de natureza quando mataram Whetmore, então não deveria ser aplicada a lei positivada, e sim a que se adequasse a esse tipo de situação do caso. Já o juiz Tatting, se mostra numa controvérsia, por um lado os acusa e por outro demonstra haver uma empatia pelos exploradores, onde questiona o juiz Foster sobreas leis da natureza, e em que momento elas começaram a valer, se foi antes ou depois da morte de Whetmore. O juiz Keen alega que os exploradores já haviam sofrido muito e que deveriam ser perdoados, mas mesmo assim vota a favor da condenação dos réus, porque para o juiz eles deveriam ser julgados de acordo com o que estava descrito pela lei.

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