O Caso dos Exploradores de Caverna

FACULDADE DO SUDESTE GOIANO – FASUG

CURSO DIREITO

                             

ATIVIDADE INTERDICIPLINAR ^[a]

          DICIPLINA^[b] DE CONCENTRAÇÃO: LÍNGUA PORTUGUESA

         

AMANDA APARECIDA FÉLIX DE BRITO

ADRIANO DE BASTOS BARBOSA

BRUNA SANTOS GABRIEL VIEIRA

FILIPE CORREIA SILVA

LAYLA CARDOSO DALVESCO

OSCAR ALVES NEVES NETO

SAMUEL CAETANO SEGÓVIA

WILKER MATHEUS PERES SILVA

WESLY LUIZ PEIXOTO^[c]

PIRES DO RIO

2017

O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA

AMANDA APARECIDA FÉLIX DE BRITO

ADRIANO DE BASTOS BARBOSA

BRUNA SANTOS GABRIEL VIEIRA

FILIPE CORREIA SILVA

LAYLA CARDOSO DALVESCO

OSCAR ALVES NEVES NETO

SAMUEL CAETANO SEGÓVIA

WILKER MATHEUS PERES SILVA

WESLY LUIZ PEIXOTO

Atividade apresentada ao curso de Bacharelado em Direito da Faculdade do Sudeste Goiano (FASUG) como requisito indispensável para cumprir a grade curricular do 1º Período de Direito como disciplina Interdisciplinar sob a orientação e responsabilidade do Professor Msd: Adilson dos Reis Felipe.

PIRES DO RIO

2017

ESTUDOS JURÍDICOS

Quando iniciado os estudos no âmbito jurídico, muitos assuntos nos são apresentados: regras, direitos, moralidade, cultura, justiça e ética. Entretanto aquela que provavelmente não tenha á resposta satisfatória e a que nos acompanhará pela vida acadêmica e técnica, gerando discussão^[d] em volta da supremacia do Direito Positivo, o mesmo que se baseia unicamente no que diga a lei, ou se é provável aplicar a mesma lei conduzindo a análise real de todo caso em particular.

 Isto promove segurança entre os homens com relação á força da punição do Estado, é^[e] o que resguarda o viés assegurado do Direito Penal. Entretanto, nem um ordenamento jurídico, por mais “elevado e justo” que possa aparentar, é capaz de prever quaisquer ações humanas e os fatores em que elas ocorrerão, sendo capaz de haver situações duvidosas que deveram ser estudadas com sustentação na lei, na jurisprudência e no estado de necessidade.

O Caso dos Exploradores de Caverna, trama projetada pelo jurista americano Lon L. Fuller e que é objeto desse trabalho. Assim dedicaremos a analise da obra a partir da narração dos fatos e os votos proferidos de^[f] juízes de determinadas estâncias.

        

O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA

        

        Narra os fatos que, cinco integrantes da Sociedade Espeleológica idealizavam pesquisar uma caverna localizada naquela região, mas, logo apos de adentrar o recinto ficaram Estupefatos devido a um desmoronamento de terra que os deixou trancafiados. Devido ás marcações feitas para planejamento de exploração de cavernas, deixaram-se as devidas pistas na matriz da sociedade, mediante as pistas não sobraram duvidas e logo foi montada uma equipe é^[g] encaminhada ao local.

        O resgate foi um trabalho complicado, com altos custos, e intensos deslizamentos e sem meios de comunicação com os prisioneiros, aonde ^[h]ainda, veio a óbito 10 operários na tentativa do resgate. Foi apenas no vigésimo dia que se soube da existência de um rádio transmissor com os exploradores, é de imediato foi montado todo equipamento tecnológico ^[i]que viabilizasse a comunicação com eles. Que ansiosos logo perguntarão^[j] quanto tempo ainda levaria até que á libertação dos mesmos fosse possível, com clareza responderam que, com dez dias estariam soltos mesmo que ocorressem novos deslizamentos.

         Roger Whetmore conversando com um médico á respeito de suas condições físicas e á ausência de mantimentos, ele perguntou se avia^[k] possibilidade de sobrevivência por mais uma semana e lhe foi respondido que “dificilmente”, questionou ainda se era possível sobreviver por mais tempo se alimentando da^[l] carne humana, o médico, desgostoso, responde que “sim”, logo em seguida Roger busca conselhos com autoridades ali presentes, mas nem um padre, ou juiz quis aconselha-lo para tal penitência ou decisão e logo após o rádio entra em silencio total.

Após serem salvos no trigésimo segundo dia, com espanto todos percebem a falta de um integrante, de acordo com depoimentos dos sobreviventes, Whetmore foi morto por eles no terceiro dia após a comunicação com o mundo exterior, e servil ^[m]de alimento aos demais. Ainda segundo os espeleológicos, foi o próprio Roger que propôs tal medida e que a deriva da sorte decidiriam através de dados carregados pelo próprio.

Depois de supostamente firmarem “contrato”. Roger Whetmore quis voltar atrás, percebendo que era uma situação odiosa, mas o “consenso” já teria sido estabelecido. Todos arremessaram os dados e em sua vez, ouvi ^[n]uma trapaça, outro jogador lançou os dados por ele, ainda lhe foi perguntado com opressão se avia^[o] objeção, o mesmo depois de perceber que estava submisso á situação responde que não, após revelar os números, e tendo a sorte desfavorecido o mesmo dos demais, ele foi brutalmente assassinado.