O Direito Internacional Privado
Por: meucurso direito • 23/2/2023 • Trabalho acadêmico • 564 Palavras (3 Páginas) • 98 Visualizações
[pic 1]
Centro Universitário Fibra
Curso: Direito
Professor: Prof. Samuel Medeiros
Disciplina: Direito internacional privado
Discentes: Adrian Matheus, Igor Isidoro, Matheus Pedrosa e Pedro Henrique.
Atividade NPC-II[pic 2]
BELÉM-PA
2022
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente russo, Vladmir Putin, inicia sua operação militar contra o leste da ucrânia sob pretexto de auxiliar a independência das regiões Luhansk e Donetsk. Contudo, a real intenção era impedir que a ucrânia ingressasse na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), visto que, este tratado daria vantagens estratégicas desfavoráveis a Rússia. A invasão russa resultou na retirada de 3 milhões de ucranianos em aproximadamente 3 semanas após a invasão, tornando-se o maior êxodo europeu desde a segunda guerra mundial. Vale ressaltar que os países europeus acolheram de braços abertos os ucranianos, no entanto, os não-brancos, não foram tão bem acolhidos, tendo em vista que estudantes nigerianos e sul-africanos relataram possíveis casos de racismo que as autoridades, no controle nas fronteiras, realizaram ao dificultar ou impedir sua passagem. A partir desta situação, é possível fazer um paralelo com o fluxo migratório proporcionado pela guerra civil na síria, em 2011, onde os países europeus tiveram certa resistência em acolher os refugiados sírios. Partindo desta análise é possível afirmar que o racismo ainda é o maior empecilho na garantia dos direitos do refugiado em território estrangeiro, na medida que, o alto escalão de alguns países se mantem enraizado no preconceito, representado de forma escrachada na fala do primeiro ministro búlgaro, Kiril Petkov, “essas pessoas são inteligentes, educadas [...] essa não é a onda de refugiados a que estamos acostumados, de pessoas que não tínhamos certeza sobre suas identidades, pessoas com passado desconhecido, que poderiam até ser terroristas”.
Dentre isso há indícios de um possível indício islamofobia dirigida a pessoas vindas de países cujos costumes são predominantemente muçulmanos. Somado a isso, ainda existem traços xenofóbicos, que repudiam e cercam de conceitos pré-concebidos o que consideram diferente. No entanto, quando a cobertura e a comoção em torno da morte de Alan Kurdi começaram a cair no esquecimento, as políticas de migração e ajuda aos refugiados começaram a retroceder.
Há uma certa demonização, por parte do Ocidente, em torno da figura muçulmana e daqueles que vêm de países localizados no Oriente Médio. Também é possível observar como esse foi um dos motivos que pode ter influenciado fortemente a recepção – muitas vezes negativa – que os refugiados sírios tiveram ao tentar solicitar asilo.
Em momentos de maior atenção da mídia, a empatia tende a aumentar consideravelmente. Esse fenômeno foi notado, por exemplo, quando a forte imagem da morte de Alan Kurdi, um refugiado sírio de 3 anos, correu o mundo. A grande comoção mundial em torno deste caso fez com que a compaixão pelos refugiados sírios aumentasse momentaneamente dirigida a pessoas vindas de países cujos costumes são predominantemente muçulmanos. Somado a isso, ainda existem traços xenofóbicos, que repudiam e cercam de conceitos pré-concebidos o que consideram diferente. No entanto, quando a cobertura e a comoção em torno da morte de Alan Kurdi começaram a cair no esquecimento, as políticas de migração e ajuda aos refugiados começaram retroceder.
...