O Direito Romano
Por: Belisa Marra • 5/4/2021 • Dissertação • 470 Palavras (2 Páginas) • 126 Visualizações
Caio Mário desempenhou o papel de um revolucionário popular ao fazer grandes mudanças no recrutamento do exército romano, ou simplesmente institucionalizou o que se tornou conhecido na segunda metade da República, o que seria afetado por uma crise sem precedentes.
Nas últimas duas décadas do século II A.C, a República Romana enfrentou alguns problemas internos decorrentes de uma série de crises políticas, que conduziram a existência da cena política romana. Outras questões que atacaram Roma durante este período foram o conflito entre os antigos aliados do Norte da África e a Gália.
Antes desses dois conflitos, Roma, como o exército romano da época, tentava recrutar novos soldados da milícia do senhorio para aumentar o número de legiões que passaram a servir na República, a partir de 107 A.C o Cônsul Caio Mario começou a recrutar voluntários do proletariado que, pelas regras vigentes em Roma, estavam isentos do serviço militar, contudo, essa ação de Caio Mário já havia sido utilizada em outras situações de crise.
É necessário destacar que as vitórias de Caio Mário podem trazer uma série de benefícios pessoais à sua carreira, benefícios que o ajudaram a consolidar o poder e a desempenhar uma série de funções no consulado romano. Só por causa dessas conquistas, a imagem de Caio Mario está intimamente relacionada à história da República Romana. Sabemos que as mudanças que Mário trouxe são as principais tarefas que desempenhava, não só a sua carreira lhe deu destaque político, mas também mudou o comportamento do exército romano e a sua atitude perante o novo.
Caio Mário trabalhou muito para tomar providências na frente do consulado e no campo de batalha. A nova dinâmica de recrutamento que ele adotou foi finalmente institucionalizada adequadamente, e seus contemporâneos e sucessores a usaram porque a partir dele o exército se especializou e seus componentes o tornaram uma fonte de sustento.
Ainda podemos ver que a atitude em relação às recompensas pelo esforço de guerra é decisiva para que o exército possa ser preenchido para cooperar na vitória. No entanto, esta ação foi iniciada pelas seguintes organizações o líder da guerra, não o senador. Dessa forma, uma aliança baseada no cliente entre generais e legiões é inevitável.
Essa aliança entre esses dois papéis é crítica para nossa compreensão de como ocorre o fortalecimento do poder (especialmente generais) e a base para o uso desse poder para fins faccionais. Como vimos, o exército não é mais responsável pela defesa da concepção tradicional da República, mas por quem os paga e respeita, e eles não são pagos de outras fontes.
Essas atitudes dos generais romanos foram responsáveis pela maior parte da turbulência que assolou toda a República Romana ao longo do século. Enquanto houver conflito entre esses comandantes, a República passará por grandes mudanças até que finalmente cedeu e lançou um novo tipo de governo: o Império Romano.
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