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O Direito e Tecnologia Marco Digital

Por:   •  2/6/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.089 Palavras (5 Páginas)  •  69 Visualizações

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_____________________________________________Direito e Tecnologia.

Docente: Felipe Pestana

Discente: Graciana I. Gularte.

Turno: Vespertino.

Da Responsabilidade Familiar e o Estado!

            Diante da ótica de estrutura sobre a família, sempre será considerada a base e o alicerce na criação de cada indivíduo, sendo uma referência constituída para a sociedade desempenhando o papel fundamental da formação e desenvolvimento dos indivíduos, tanto sendo criança ou adolescente, a família é responsável em prover os cuidados, proteção e seus direitos, deveres baseados na moradia, educação, saúde e o cuidado acima de tudo promovendo um ambiente seguro, amoroso prevalecendo sempre o bem-estar físico, emocional e psicológico da criança ou adolescente.

            Ao inserir a educação e a socialização, a família deve transmitir os principais valores, normas sociais e as habilidades necessárias para a vida em sociedade, desempenhando o papel central na educação inicial das crianças, incentivando seu desenvolvimento cultural, intelectual, religioso, moral, emocional e éticos, nesse  âmbito familiar que se desenvolvem os primeiros vínculos afetivos e a compreensão do mundo.

           Contudo alguns pais por simples culpa de ausência, ou como forma de recompensa acabam permitindo que o filho tenha o acesso ou a utilização da mídia que envolve essa publicidade infantil por meio digital através da Televisão, Tabletes, celulares, considerando essa forma de influência no consumo voltada a esse público vulnerável, as crianças e os adolescentes são suscetíveis à persuasão e geralmente não possuem o discernimento necessário para entender completamente as intenções comerciais por trás da publicidade.

         

           Na atualidade existem algumas preocupações éticas em relação à publicidade direcionada às crianças, especialmente quando se trata de meios digitais, envolvendo alguns pontos consideráveis como a vulnerabilidade das crianças e adolescentes ainda estão desenvolvendo as habilidades cognitivas e de discernimento, o que as torna mais propensas a serem influenciadas por estratégias de marketing. Elas podem ter dificuldade em distinguir entre conteúdo publicitário e não publicitário.

           O padrão de consumo sobre a publicidade infantil cresce e incentiva cada vez mais esse consumo excessivo e materialista, as crianças e adolescentes geralmente são induzidas e persuadidas a desejar esses produtos que não são necessários ou adequados para elas ou suas famílias, a manipulação emocional dessa publicidade infantil muitas vezes apelativa para as emoções das crianças, explorando seu desejo de pertencer a um grupo específico ou querer se destacar, levando a uma exploração de emoções e sentimentos para fins comerciais.

           Esse excesso de exposição, com o advento da tecnologia digital, as crianças têm acesso constante a anúncios em diferentes plataformas, como a televisão, internet, jogos e aplicativos, resultando a uma quantidade excessiva de exposição à publicidade alterando em alguns o comportamento, deixando elas mais agressivas e suscetíveis a mensagens persuasivas.

          A influência nessas decisões familiares, para essas crianças com o poder de influenciar na decisão de compra da família como forma de acalento, gerando as vezes algum conflitos e tensões entre pais e filhos, esses os anúncios direcionados às crianças podem explorar essa dinâmica familiar para promover produtos e marcas específicas.

          É necessário, se certificar e compreender as regulamentações sobre o que essa publicidade infantil publica e podem variar de país para país, em alguns países é estabelecido o tempo de utilização com restrições específicas para proteger as crianças contra práticas publicitárias enganosas ou excessivamente persuasivas, é fundamental que os pais, educadores e legisladores estejam sempre muito atentos a essas questões de quanto tempo de utilização, e trabalhem em conjunto para garantir que as crianças sejam protegidas das práticas publicitárias e abusivas, e que possam desenvolver habilidades críticas para lidar com a publicidade.

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