O INSTITUTO DA GUARDA COMPARTILHADA NO SISTEMA JURÍDICO PÁTRIO: A GUARDA DA PROLE PELO O CASAL SEPARADO
Por: robertomescouto • 14/12/2017 • Trabalho acadêmico • 22.417 Palavras (90 Páginas) • 364 Visualizações
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INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
FACULDADE DE DIREITO
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
ROBERTO RIBEIRO MESCOUTO
O INSTITUTO DA GUARDA COMPARTILHADA NO SISTEMA JURÍDICO PÁTRIO: A GUARDA DA PROLE PELO O CASAL SEPARADO
BELÉM
2016
ROBERTO RIBEIRO MESCOUTO[pic 2]
O INSTITUTO DA GUARDA COMPARTILHADA NO SISTEMA JURÍDICO PÁTRIO: A GUARDA DA PROLE PELO CASAL SEPARADO
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado à Universidade Federal do Pará, Curso de Bacharelado em Direito, como requisito parcial para obtenção de grau.
Orientadora: Profa.
BELÉM
2016
ROBERTO RIBEIRO MESCOUTO
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O INSTITUTO DA GUARDA COMPARTILHADA NO SISTEMA JURÍDICO PÁTRIO: A GUARDA DA PROLE PELO CASAL SEPARADO
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado à Universidade Federal do Pará, Curso de Bacharelado em Direito, como requisito parcial para obtenção de grau.
BANCA EXAMINADORA
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Profa. - Orientadora
___________________________
Prof. - Examinador
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Prof. - Examinador
Nota: .................................. Data da Apresentação: ....../....../...........
AGRADECIMENTOS[pic 4]
A Deus, que por sua infinita bondade me concedeu condições especiais para que concluísse este Curso de Bacharel em Direito, pela saúde, por minha família, pela realização de meus objetivos e por todas as graças e bênçãos indispensáveis em minha trajetória humana.
Aos meus pais, que muitas vezes renunciaram seus sonhos em função dos meus e pela formação moral e cristã com as quais me conduziram, alicerces fundamentais no encaminhamento de todo ser humano.
À Professora. pela orientação e contribuição nesta pesquisa e também pelo encaminhamento final de minha formação acadêmica.
Aos parentes, amigos, demais professores e colegas de turma com quem tive a feliz possibilidade de conviver durante os últimos anos, aprendendo e trocando conhecimentos.
A todas as pessoas que de alguma maneira contribuíram para a concretização do grau de Bacharel em Direito, que logo receberei e também por terem feito e por fazerem parte de minha vida.
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A guarda pode ser interpretada de uma forma genérica para expressar um direito-dever de incumbência, dos pais ou apenas um deles, de exercê-la em favor de seus filhos, ou seja, instituto intimamente ligado ao poder familiar. É uma regularização da posse de fato.
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Frederico Kumpel (2009, p. 173)
RESUMO[pic 8]
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O presente trabalho trata da guarda compartilhada dos filhos menores de 18 anos completos ou incapazes no contexto de conflito ou ausência consenso entre os pais referente à responsabilidade e o exercício de direito e obrigações concernente ao poder familiar. Diante disso, o papel do juiz na condução processo se faz necessário, uma vez que o interesse do menor está em risco. Portanto, o Estado é parte legítima proteger a criança e a família, legitimado pela nova ordem constituição e normas infraconstitucionais pautada na igualdade de gênero e da dignidade da pessoa humana fonte axiológica de valores. De modo que a sua intervenção nas relações familiares se faz presente por meio de atores como o Ministério Público, profissionais técnicos sociais e a mediadores. Pretende-se demonstrar com o estudo que a guarda compartilhada nem sempre é a melhor forma de se chegar à justiça quando está presente a alienação parental ou, simplesmente, inexiste consenso entre os pais. Portanto, a jurisprudência está decidindo no sentido que a guarda compartilhada não deve ser presumida, diante do § 2º do art. 1834 do CC, impondo decisões favoráveis e desfavoráveis, arguindo as vantagens em detrimento das desvantagens que cada uma apresenta no caso concreto. Cabendo ao juiz confrontá-las com os critérios previstos em normas e nos princípios gerais do direito de família para definir se a guarda é conjunta ou unilateral a fim que atenda o melhor interesse da criança. Defende-se que não há uma rigidez, em ambos os institutos de guarda, o juiz pode restringir e ampliar obrigações e direitos entre os pais.
Palavras-chaves: Guarda compartilhada, guarda unilateral, poder familiar, convivência, igualdade de gênero, dignidade da pessoa humana, melhor interesse do menor, alienação parental, conflitos, presunção.
SUMÁRIO[pic 10][pic 11][pic 12]
| INTRODUÇÃO ..................................................................................................[pic 13] | 7 |
1 | PAPEL DO ESTADO NA DIFUSÃO DA GUARDA COMPARTILHADA.......... | 12 |
1.1 | PREVISÃO LEGAL DA DIFUSÃO DA GUARDA COMPARTILHADA............... | 12 |
1.2 | INTERVENÇÃO DOS TÉCNICOS SOCIAIS NO PROCESSO DE GUARDA.. | 21 |
2 | GUARDA COMPARTILHADA E A ALIENAÇÃO PARENTAL NESTE | |
CONTEXTO....................................................................................................... | 26 | |
2.1 | MEDIAÇÃO NA GUARDA COMPARTILHADA NO CONTEXTO DA | |
ALIENAÇÃO PARENTAL................................................................................... | 30 | |
2.2 | INTERVENÇÃO DO JUIZ NA HIPÓTESE DE ALIENAÇÃO PARENTAL......... | 36 |
3 | POSICIONAMENTOS DA JUSTIÇA SOBRE A GUARDA | |
COMPARTILHADA........................................................................................... | 40 | |
3.1 | TIPOS DE GUARDA.......................................................................................... | 40 |
3.1.1 | Guarda unilateral.............................................................................................. | 42 |
3.1.2 | Guarda alternada.............................................................................................. | 43 |
3.1.3 | Guarda compartilhada..................................................................................... | 44 |
3.2 | CRITÉRIOS PARA O JUIZ REGULAMENTAR A GUARDA.............................. | 48 |
3.3 | JURISPRUDÊNCIA SOBRE A GUARDA COMPARTILHADA.......................... | 53 |
3.3.1 | Posicionamento contrário............................................................................... | 54 |
3.3.2 | Posicionamento favorável............................................................................... | 57 |
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. | 62 | |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ | 64 |
...