O LIVRO O CONTRATO SOCIAL
Por: dinauraluann • 16/12/2019 • Resenha • 987 Palavras (4 Páginas) • 298 Visualizações
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FACULDADE DE ARACAJU
CURSO: ENFERMAGEM
DISCIPLINA: SAÚDE DA FAMÍLIA
DINAURA PEREIRA SANTOS NETA
RESUMO DO LIVRO: DO CONTRATO SOCIAL
DE JEANE JACQUES ROUSSEAU
ARACAJU
2019
ROUSSEAU, Jean-Jacques. O Contrato Social. São Paulo: Editora Cultrix. 1973.
O livro “O Contrato Social” é de autoria do filósofo Jean Jacques Rousseau, sendo dividido em livros, e cada livro organizado por capítulos que tratam sobre poder, leis, direitos e formas de governo.
Rousseau explora bem o ambiente familiar, definindo os papéis que cada um exerce em seu contexto, sendo o pai a figura central, que comanda, representando o rei no que diz respeito à relação de poder estabelecida neste tipo de convívio. Por isso, afirma que a família é o primeiro modelo das sociedades políticas, em que o pai traduz a imagem do grande chefe, enquanto os filhos representam o povo.
Desde o primeiro livro, Rousseau defende a ideia de que o homem nasce bom, a sociedade é que o transforma. Ele nasce livre, e lhe são impostas condições sociais para que exerça a liberdade de uma forma diferente, alienando-a às leis, e que por isso o contrato social é tão importante. Também considerava que é a família era o primeiro modelo de sociedade política, numa analogia de como deveria ser a relação coletiva para a conservação de necessidades para o bem-estar geral.
Para melhor exemplificar como acontece essa relação de poder em meio à sociedade, Rousseau aborda no primeiro livro a questão da liberdade que o homem já traz consigo desde quando nasce, e que em alguns caso pode ser alienada a um poder maior advindo da sociedade. Para o autor, esta liberdade pode ser compensada pela liberdade no âmbito social, em que, para preservar a paz social são criadas regras para o bem coletivo.
Rousseau destaca que as leis representam a vontade geral, portanto, devem ser seguidas, sendo que o Estado deve agir conforme essas vontades. Contudo, o autor chama atenção de como o abuso dos governos pode ser nocivo ao povo, criando-se aí os entraves para uma sociedade regida de maneira justa para todos.
De acordo com o texto, Rousseau acreditava que um bom governo deveria privar pelo bem-estar de toda a sociedade, defendendo o princípio do bem comum. Logo, o homem só deve abrir mais de sua liberdade natural, para se adequar à liberdade compartilhada, em que se prive a paz e a igualdade de direitos, defendendo-se a ideia de que a vontade geral deve colaborar para o bem comum.
Porém, o autor se contrapõe a ideia do uso da força, pois a sociedade é construída por meio de um contrato social, sendo que a soberania é inerente ao povo, e não imposta a qualquer custo, sem respeito às leis que asseguram ao homem a liberdade social. É no pacto que acontecerá a existência da vida ao corpo político, sendo este representado pelas leis que representam as condições para regular a sociedade.
Sobre a Lei, o autor aborda no segundo capítulo do livro, deixando claro que é a lei o principal argumento do contrato social, sem ela fica impossível regular o bom funcionamento do Estado e demais relações do povo com o Estado, e do povo com o povo.
No segundo livro, Rousseau deixa claro que o soberano deve governar atentando-se a atingir o que é da vontade geral, ou seja, ele deve assegurar que as leis funcionem para subsidiar os caminhos do pacto firmado por todos. Por sua vez, as leis representam o caminho para a garantir ao homem o seu direito de ser livre, na convivência em sociedade, desde que ele obedeça ao pacto firmado. Longe disso não há liberdade no convívio social.
No terceiro livro, Rousseau aborda as formas de governo. O autor deixa claro que não há vontade individual, mas que o homem subordina a sua liberdade à vontade geral, sendo a vontade soberana a predominante. Neste livro Rousseau mostra as adequações de governos de acordo com a dimensão da sociedade a qual administra, assim ele destaca que, para uma sociedade pequena é cabível a democracia, na média seria a aristocracia, e para dominar uma grande sociedade, a monarquia. Porém, deixa bem claro que nenhum desses tipos de governos servirá a propriedade do povo não for conservada, ou seja, a garantia da liberdade do homem depende do bem coletivo, se é assegurado ou não.
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