O caso dos exploradores de caverna
Por: abreu - advogados associados • 1/6/2017 • Tese • 366 Palavras (2 Páginas) • 307 Visualizações
RELATÓRIO:
O presente júri teve como objetivo absolver ou condenar o réu Arthur Lincoln Saraiva, pelo crime de homicídio doloso contra a vítima Roger Whetmore, onde a vítima foi morta e servida como alimento ao réu e aos seus companheiros da Sociedade Espeleológica, onde os exploradores acidentados ficaram por 33 dias presos interior de uma caverna de rocha calcária no Planalto Central Commonwealth. O crime ocorreu em princípios de maio do ano de 4299.
Foram realizados pregões de presença dos jurados, sem manifestação negativa das partes quanto a escolha dos mesmos e as partes informaram não ter testemunhas para apresentar na audiência. A defesa interrogou o réu com algumas perguntas confirmativas e logo depois foi dada a palavra a promotoria para apresentação de sua tese de acusação.
Segundo a tese apresentada pelo promotor de justiça, que inicialmente fez uma síntese dos fatos que levaram até o crime, onde constam nos autos que o foi Whetmore inquiriu se seria aconselhável que tirassem a sorte para determinar qual deles deveria ser sacrificado. Quando os homens foram finalmente libertados soube-se que, no trigésimo terceiro dia após sua entrada na caverna, Whetmore tinha sido morto e servido de alimento os seus companheiros, segundo os acusados, Whetmore foi o primeiro a propor que buscassem alimento na carne de um dentre eles, foi ele também quem propôs a forma de tirar a sorte, chamando a atenção dos acusados para um par de dados que casualmente trazia consigo. Logo após a promotoria aprofundou a acusação apresentando argumentos de lugares onde várias pessoas são necessitadas de alimentos e não tiram a vida do outro ser humano para preservar a sua, até porque o artigo 5º da Constituição Federal assegura o direito a vida a qualquer ser humano. Foram apresentado dados científicos quanto ao consumo de carne humana e argumentos quanto a vida em sociedade para o convívio e o homicídio para cessar a fome de outro ser humano.
Dada à palavra a defesa, os advogados sustentaram a tese do acordo verbal entre Whetmore e os acusados quanto ao jogo de sorte em dados para decisão de quem seria o alimento do grupo, comprovando assim que Roger não foi obrigado a se dispor como
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