O caso dos exploradores de cavernas
Por: CSMM • 20/11/2016 • Resenha • 1.339 Palavras (6 Páginas) • 337 Visualizações
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO
2. RESENHA
3. RESENHA CRÍTICA
4. REFERÊNCAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO
Este resumo possui o objeto de aguçar a curiosidade principalmente aos estudantes de Direito que recém adentraram ao mundo jurídico, porem seja uma história fictícia, mas abre portas para ser analisado os fatos e saber tomar as devidas conclusões de acordo com o caso ocorrido e, lógico, dentro das leis obtidas pelos nossos legisladores.
Trabalho proposto pelo docente Adriana Emília Heitmann Gonçalves Teixeira Fontes, pedido ao segundo semestre da Universidade Paulista – UNIP, para que se realize um resumo sobre a obra: “O caso dos exploradores de caverna”.
O livro “O Caso dos Exploradores de Caverna”, é um livro escrito por Lon Luvois Fuller, que relata a história fictícia de amigos que foram explorar uma caverna, e logo após adentrarem a essa caverna houve um desmoronamento e a única saída foi fechado e com isso impossibilitando que os mesmos saíssem, em meio total desespero e sem provimentos, decidiram entrar em comum acordo em fazer um sorteio para que seja sacrificado uma vida para salvar os outros que estavam com fome e risco de morte.
2. RESENHA
Por ser uma ficção, o autor utilizou um ano imaginário no caso seria a história se iniciando no ano de 4299 e conta a vida de 5 membros da Sociedade Espeleológica, que adentram ao interior de uma caverna de rocha calcaria e quando já estavam distante da entrada da caverna houve um desmoronamento de terra, que bloqueou a saída. Após dias de ausência de notícias desses exploradores, chamou a atenção da Sociedade Paleológica e familiares e com isso foi enviado uma equipe de resgaste para ver o que realmente estava acontecendo.
Ao chegar no local aonde os exploradores ficaram presos, a esquipe de resgate iniciou o processo de busca, porém foram tentativas frustradas, pois o nível de dificuldade aumentava a cada tentativa, foram ocorrendo outros mais desmoronamentos, assim necessitando de grandes esforços, exigindo também muitos gastos, utilização de máquinas e muitos trabalhadores, por fim em meios tantos esforços a vida de dez desses trabalhadores foi ceifada. Os fundos da Sociedade se exauriram e foram feitas campanhas para arrecadação de fundo para a continuidade do resgate. No decorrer dos dias, as preocupações foram cada mais aumentando, preocupação primordial foi referente ao bem estar de todos que se encontravam naquela situação desesperadora, era sabido que os suprimentos eram escassos, pois se não fosse o incidente o mantimento levado por cada um seria o suficiente e era sabido que no interior da caverna não havia vegetação ou animais para que o grupo pudesse se alimentar. Apenas no décimos dia foi descoberto que os exploradores haviam levado um rádio de comunicação e isso possibilitaria em facilitar a comunicação para dentro da caverna. Quando a comunicação foi realizada com sucesso, a equipe de resgate conseguiu falar com Roger Whetmore, que presentava o grupo de exploradores, pedia-se informações a respeito do resgate e quanto tempo mais demoraria para que fossem resgatados, porem tiveram uma resposta desanimadora que levaria mais ou menos mais dez dias para o resgate e isso se ocorresse tudo bem. Preocupados em relação ao estado de saúde por ficarem dez dias mais, solicitaram uma comunicação com um médico, para ser tirado algumas dúvidas referente as condições físicas que se encontravam no momento e a possibilidade de sobreviverem sem alimentos, os médicos imediatamente alertaram que isso seria pouco provável, foi quando Roger questionou sobre a possiblidade de sobreviverem se alimentando de carne humana, o médico disse seria possível. Diante da situação exposta, de que não teria possibilidade alguma de sobreviver sem comida e, para piorar a situação a comunicação através de rádio foi extinta, eles resolveram entre eles sacrificar um deles para salvar a vida dos demais do grupo. Houve o sorteio aleatoriamente, ou seja, a partir de dados, sendo que um deles foi sorteado e morto, sua carne serviu de alimento para os outros companheiros que foram salvos no trigésimo dia. Ao serem resgatados, foi descoberto que Roger Wheatmore havia sido assassinado no décimo terceiro dia e utilizado como alimento aos sobreviventes, Roger foi o idealizador do plano e acabou sendo a própria vítima. Após os sobreviventes resgatados foram tratados da desnutrição e do choque, porém não se livraram da culpa do seu colega explorador Roger Whetmore, os quatro sobreviventes foram indicados. Embora o caso tenha sido levado ao Tribunal do Júri, o representante do Júri (que era um advogado) propôs um evicto especial, deixando a decisão para ser tomada pelo tribunal com base em todos os fatos apresentados O Júri resolveu condenar os quatro exploradores à forca. Foi, então, o processo levado à Suprema Corte de Newgarth.
- Foster, J. – Juiz mostrando-se contrário à condenação dos acusados, defendendo a absolvição. A primeira premissa seria a de que o direito positivo é inaplicável a este caso, e que o mesmo encontra-se regido pelo direito natural. Defende que os mesmos estavam, dentro da caverna, regidos e inseridos em uma sociedade absolutamente independente, e não aplicável ao direito positivado, devido às circunstâncias, inclusive fora do limite territorial, ou seja, em um “estado natural” e não “estado de sociedade civil”. Segundo Foster, os membros dessa nova sociedade instituiriam uma nova constituição.
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