Os desafios do ensino jurídico brasileiro: currículos transdiciplinares para se adequarem ao mundo contemporâneo

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CAMILLA DE SOUSA

RIVEA DE JESUS ANDRADE

RESENHA CRÍTICA

Os desafios do ensino jurídico brasileiro:

 currículos transdiciplinares para se adequarem ao mundo contemporâneo

Ituiutaba, 23 de novembro de 2016.

CAMILLA DE SOUSA

RIVEA DE JESUS ANDRADE

RESENHA CRÍTICA

Os desafios do ensino jurídico brasileiro:

 currículos transdiciplinares para se adequarem ao mundo contemporâneo

O presente trabalho acadêmico, apresentado à UEMG-Unidade Ituiutaba dentro da disciplina de Estudos Interdisciplinares VII,   como requisito para a pretensão de nota.

Professora: Raquel Bali Cury.

Ituiutaba, 23 de novembro de 2016.

1. Introdução

O artigo redigido por Carla Ribeiro Volpini Silva, doutora em Direito Público pela PUC/MG, atualmente professora adjunta na UFMG- unidade Itaúna e também por Patrícia Rodrigues Rosa, aluna do programa de mestrado da Universidade de Itaúna,pesquisando sobre ´´ Organizações internacionais e proteção dos direitos hmanos``. Pós graduada em Ciências Criminais, atualmente professora.  Revela a necessidade de uma mudança no currículo dos estudades do curso de Direito, fazendo com que o mesmo receba além de doutrina e conhecimentos especificos do ramo, uma outra visão sobre a sua responsabilidade para com a sociedade no contexto social.

E as autoras demonstram por intermédio de pesquisa qualitativa, uma nova concepção curricular, a transdiciplinaridade, com objetivo principal do texto de conscientizar sobre a nova postura que as universidades e os docentes  tem que assumir para fazer com que os discentes se tornem profissionais a altura tanto no conteúdo do seu curso, mas para que também possam estar preparados para pensar criticamente sobre seu papel perante a sociedade, facilitando encontrar o seu lugar na mesma.

1. Desenvolvimento

A abordagem do texto é bastante interessante, pois desperta o interesse do leitor para o assunto, no que tange a transdisciplinaridade no curso de direito as autoras foram felizes, porque a ideia da construção de um indivíduo que pensa além de suas habilidades e conhecimentos técnicos é bastante satisfatória em caráter social.

Pois aliando o ensino técnico, a prática e a vivência do aluno ainda,  dentro da universidade em seu momento de aprendizagem, torna a futura incorporação no mercado de trabalho e na sociedade menos traumático.

O artigo aborda a questão do egresso do curso de direito e sobre a sua função social , será que o mesmo tem desperto em sua formação o seu raciocínio crítico perante as questões da sociedade, porém para que essa formação possa se realizar os docentes enfrentam a dificuldade de saber como despertar esse ser pensante além da matéria do curso muitas vezes maçante e concentrada extremamente dogmática, onde em determinados momentos o aluno fica mudo apenas ouvindo e procurando entender a doutrina propriamente dita, em alguns casos se perguntando: Onde eu vou usar isso? Qual a diferença que isso vai representar se eu fizer ou não? Qual o impacto desse ato na vida das pessoas e na minha também? E muitas vezes o discente não tem a oportunidade de resposta.