Reforma Psiquiátrica Brasileira e a Lei Antimanicomial

Reforma Psiquiátrica Brasileira e a Lei Antimanicomial

Por que você deseja escrever um artigo com este tema?

R. Já assisti diversos filmes e documentários com relação ao tema, é algo que me interessei, além de ser um tema pouco abordado.

Qual a importância para o cenário jurídico à discussão deste assunto?

R. Um dos principais pontos do assunto é respeitar a vontade do doente e dar as condições para que ele melhore invés de levá-lo ao isolamento para proteger a sociedade. A exclusão é uma forma violenta da sociedade reagir, fato que mostra que a própria sociedade é incapaz de administrar seus problemas. A apartação social está longe de ser justa, fraterna e solidária. A reincidência das pessoas com transtornos mentais é muito menor do que das pessoas comuns, já que o doente mental comete um ato infracional em determinado momento movido por determinada circunstância, diferente do preso comum que  reincide várias vezes com crimes variados ou no mesmo crime

Você conseguiu encontrar pelo menos uma obra (livro) que discuta tal assunto?

R. Não. Encontrei vários artigos, documentários e entrevistas (Youtube). Os livros que encontrei retratam apenas as histórias dos manicômios judiciários, tais como: Hospital Colônia de Barbacena/MG, Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira e Holocausto Brasileiro.

"O pior do manicômio não é a discussão em torno de sua utilidade ou de sua inutilidade, mas sim o fato de que por haverem manicômios, pessoas se revestem de um poder surgido não sei de onde, para isolar outros em seu interior, fundamentadas num simples diagnóstico, que se estiver errado acaba por fabricar a loucura." (Samuel Barros Magalhães - paciente e ex coordenador da associação dos usuários de saúde mental).