Resenha Crítica Em Nome da Rosa
Por: Thiago Alves Fernandes • 28/9/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 507 Palavras (3 Páginas) • 132 Visualizações
O Nome da Rosa – Resenha Crítica
O Nome da Rosa, Produção de Jean – Jaques Annaud. São Paulo, 1986.
Youtube, canal Anísia do Nascimento, duração 2h06min, sonora, colorida, dublado, Português, acessado em 13 de março de 2021. Adaptado do Livro de ECO, Humberto. O Nome da Rosa. São Paulo: ed. Perspectiva, 1983.
No ano de 1327, o Papa e monges franciscanos se reúnem em um monastério beneditino para uma conferência; porém, uma série de assassinatos interrompe o evento. Guilherme é chamado para investigar a misteriosa morte de um dos monges que lá mora, Adelmo, cujo corpo é encontrado ao lado da muralha que circunda o mosteiro. No entanto, a morte de Adelmo foi apenas a primeira de uma seqüência de sete mortes, que ocorrem em sete dias consecutivos. E começa uma investigação para desvendar o enigma. O inquisitor surge em cena com o objetivo de erradicar a heresia dominante do mosteiro.
O motivo de todos estes acontecimentos era desconhecida, porém, conforme a história se desenvolve, todos os casos parecem estar ligados a um dos lugares mais misteriosos do mosteiro, a biblioteca. Pois, neste lugar, apenas o bibliotecário e seu ajudante possuem acesso e são os responsáveis pelas inúmeras obras que constituem o acervo da mesma, o qual conta tanto com obras de cunho católico, quanto com obras da cultura pagã.
A hegemonia da Igreja Católica, cujo apogeu se deu durante o período medieval, estaria em risco se fossem reveladas as contradições e a hipocrisia existentes no mosteiro. Adso e seu mestre descobrem os autores dos assassinatos que impediam o acesso à biblioteca dos monges, pois os livros continham informações que os incriminavam. As pessoas, ao analisarem o livro que mostrava os acontecimentos, eram envenenadas por uma substância mortífera.
O que levou a solução do mistério foram dois pontos fundamentais encontrados nos corpos, as manchas pretas na língua e no dedo dos monges causado pelo veneno que estava no livro.
O clima de isolamento existente em todo o filme realizado dentro do monastério enfatiza a hipocrisia e o falso moralismo que havia na Igreja Católica durante a Idade Média.
Apesar dos pesares, a história possui uma trama muito rica em mistério e, principalmente, em passagens nas quais são abordados temas de caráter “filosófico”, como a religião, a teologia, a vida, a ciência, entre outros.
O Nome da Rosa foi escrito pelo escritor, filósofo, lingüista e bibliófilo italiano Umberto Eco, e publicado em 1980. O livro possui uma adaptação para o cinema, de mesmo nome, dirigida por Jean-Jacques Annaud, que nesse sentido é o que foi assistido e analisado.
Portanto, de forma bem resumida o que foi exposto aqui é, sem dúvidas, uma obra que vale a pena, tanto ser assistida com a Adaptação de Jean-Jacques, quanto à leitura do livro “O nome da Rosa”. E que poderei levar para minha vida acadêmica todo o conhecimento adquirido durante todo trabalho de analise da trama, também é possível dizer que despertou uma habilidade cognitiva durante as 2h06mim de filme, fazer análise nos mínimos detalhes, para que pudesse compreender o que o filme abordava durante toda a investigação.
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