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Resenha do Caso: A crise grega: Tragédia ou Oportunidade

Por:   •  19/2/2018  •  Resenha  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  1.674 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Pós-graduação em Direito Público – Constitucional, Administrativo e Tributário.

Resenha do Caso: “A crise grega: Tragédia ou Oportunidade?”

                       

Nome do aluno (a) ANDRÉ APARECIDO ARAÚJO CAMPOS

Trabalho da disciplina Tributos em Espécie.

Tutor: Prof. Barbara Nogueira Nunes

Campo Grande - MS

2018

A crise grega: Tragédia ou Oportunidade?

Trata-se de um caso Harvard, onde apresenta o histórico por trás da crise grega, uma das maiores crises da história mundial! Os autores se ocuparam de apresentar através de dados e planilhas bem como através de um estudo sistêmico a evolução da crise através dos anos, bem como as soluções – equivocadamente – tomadas para amenizar tal descontrole.

Observando com sensatez, na raiz da crise grega está uma dívida de aproximadamente 320 bilhões de euros, que o país simplesmente não tem condições de pagar, isso por que durante muitos anos, o país gastou bem mais do que arrecadava, e o pior, financiava seus gastos através de empréstimos.

A Grécia já fazia isso antes de adotar o euro. E o governo continuou gastando mais do que podia, mesmo após a chegada do euro, em 2001. O gasto público, por exemplo, aumentou cerca de 50% entre 1999 e 2007, muito mais do que em outros países da zona do euro, e, se somado aos problemas de corrupção e evasão fiscal, percebe-se que esse gasto provocou um déficit muito acima de 3% do PIB, limite imposto a todos os países da zona do euro.

Empréstimos que não foram declarados para a zona do euro também fizeram com que a dívida do país ultrapassasse significativamente os 60% do PIB estabelecidos como limite de dívida para os países da zona do euro.

Mas o problema só ganhou contornos graves quando a crise financeira global limitou o acesso do país ao crédito, o que motivou a intervenção de outros países da zona do euro, que temiam o impacto da suspensão dos pagamentos ou default.

Para muitos economistas, essa intervenção, ou seja, novos empréstimos concedidos sob a condição de que o país impusesse várias medidas de austeridade, acabou piorando a situação da Grécia.

O primeiro pacote de ajuda financeira à Grécia foi aprovado pela União Europeia e o FMI em maio de 2010, ocasião em que o governo grego recebeu 110 bilhões de euros para honrar seus compromissos com os credores que, naquele momento, em sua maioria, eram bancos privados europeus. No entanto, esta quantia não foi suficiente e um segundo resgate elevou a cifra total para 240 bilhões de euros.

E, nos dois casos, como condição para facilitar a liberação do dinheiro, o país teria que implementar uma série de medidas de austeridade, entre as quais estavam drásticos cortes nos gastos públicos, aumento de impostos e reforma no sistema de previdência e no mercado de trabalho.

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