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Resumo - O Mercador de Veneza

Por:   •  17/8/2020  •  Resenha  •  1.150 Palavras (5 Páginas)  •  282 Visualizações

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O MERCADOR DE VENEZA

O filme se passa em Veneza, no século XVI, época na qual os judeus viviam isolados em guetos e eram muito discriminados pelos cristãos, além de quem não gozavam dos mesmos benefícios dos cristãos, como, não podiam ter propriedade, dessa forma, muitos lucravam como agiotas, praticando a usura.

O filme começa expondo uma manifestação por parte dos cristãos contra os judeus, evidenciando o momento no qual Antônio, um mercador veneziano rico, esbarra e cospe nas vestes de Shylock, um judeu que atuava como agiota, emprestando dinheiro a juros.

Bassanio, amigo íntimo de Antônio, era um jovem nobre que gastou todo o seu dinheiro em pouco tempo, porém estava disposto a resolver essa situação. Para isto, pede à Antônio o empréstimo de três mil ducados para viajar à Belmonte, no qual existia uma rica herdeira chamada Portia que Bassanio queria cortejar para se casar. Entretanto, o pai de Portia determinou em seu testamento que quem desejasse se casar com ela deveria escolher entre três baús, se o pretendente escolhesse o certo, casaria com a herdeira.

Antônio explica que suas riquezas estão em expedições marítimas, contudo, o amigo diz para Bassanio que contraia empréstimo de algum outro mercador com seu nome. Assim, este contrai empréstimos junto à Shylock, o judeu agiota. Acordando assim, um empréstimo de três mil ducados, por três meses, havendo uma multa pela inadimplência de uma libra de carne do avalista, Antônio.

Bassanio começa a planejar a viagem, na qual terá a companhia de Graciano que pede para segui-lo, assim como de Lourenzo, cristão e amigo de Bassanio e Antonio, que acaba se apaixonando por Jessica, filha única de Shylock. Jessica foge junto a Lorenzo e aos outros para Belmonte, levando consigo uma grande parte da fortuna de seu pai.

Shylock estava em um banquete no momento da fuga de sua filha. Quando chega em sua casa, na noite do banquete, percebe a fuga de sua filha e o roubo de parte de seu dinheiro. Ao descobrir o motivo da fuga de Jessica, o arruína ainda mais, por o abandonar para casar-se com um cristão. Além disso, descobre que as embarcações de Antônio haviam afundado, eliminando a fortuna que receberia.

Enquanto isso, Bassanio está a caminho de Belmonte para tentar se casar com Portia.

Outros pretendentes já haviam tentado a sorte com os baús em Belmonte, porém, escolheram os baús errados, motivamos em suas escolhas por banalidades do que boas intenções.

Portia encantou-se com Bassânio, logo com sua chegada, ordenando que se iniciasse a escolha dos baús de imediato. Ao refletir os significados de cada baú, este escolhe a caixa de chumbo, acertando em sua decisão, alegrando-se Portia.

Na comemoração, Portia entrega um anel à Bassânio, o qual simbolizava a união dos dois, fazendo-o jurar que jamais tiraria, daria ou venderia o anel, não tirando-o do dedo. Graciano, aproveita a comemoração para anunciar que se casaria com a criada de Portia, Nerissa.

Antes do casamento, chegam notícias de que Shylock estaria cobrando a dívida de Antônio, o qual não possuía ducados para pagar, sendo exigido a libra de sua carne. Bassânio conta a Portia a respeito do empréstimo de três mil ducados do qual Antônio era avalista e que a garantia seria um pedaço de carne do fiador. Portia consente na ida do esposo para Veneza, caso estes tivessem uma breve cerimônia de casamento, além do mais, entrega seis mil ducados para ajudar a quitar a dívida.

Após o casamento, Bassânio parte para Veneza com os seis mil ducados. Portia e sua criada resolvem partir para Veneza também, porém, disfarçadas e sem o consentimento dos maridos, para ajudar na defesa do mercador.

Bassânio chega em Veneza com o julgamento de Antônio já ocorrendo, testemunhando a ânsia de Shylock em receber a libra de carne de Antônio, indicando ainda que tal carne seja retirada o mais próximo do coração, vez que recusa os seis mil ducados oferecidos por Bassânio.

O duque de Veneza tenta, por vez, insistir que o judeu seja piedoso, porém, teme que um julgamento distinto do contrato feito entre as partes enfraqueça seu governo e suas leis. Nesse momento, aparece Portia disfarçada em um jovem doutor em direito, chamada

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