Rousseau Escreve o Contrato Social em 1757
Por: Ytalo Matheus • 13/6/2019 • Dissertação • 543 Palavras (3 Páginas) • 177 Visualizações
Rousseau escreve o contrato social em 1757
I – Assunto deste primeiro livro.
Rousseau começa afirmando que o homem nasceu livre, porém, agora se encontra sob ferro. E que ambos o senhor e o escravo são escravos um do outro, com base na ação de tomar a liberdade de outro a força tem o subjugado de tentar recupera-la da mesma maneira. Ele ainda adianta que irá colocar a questão da legitimidade e resolvê-la.
II – Das primeiras sociedades.
A família é a mais antiga das sociedades e a única natural. Os filhos só estão ligadas ao pai enquanto necessitam dele para sua própria conservação. Ao entrarem na maioridade o laço natural é cortado e os dependentes eximidos da obediência. Através de convenção podem continuar unidos, já não é naturalmente.
A família pode ser análoga a sociedade onde o pai é o chefe e os filho o povo que não aliena sua liberdade a não ser em troca de conservação. Porém existe uma nítida diferença entres tais sociedades, na família, o amor dois pais pelos filhos o compensa pelos cuidados prestados, dizente do estado que o chefe tem prazer ao comandar seu povo.
Aristóteles diz que os há homens que nasceram para governar e outros para serem escravos. Ele tinha razão porem tomou o efeito pela causa, pois os escravos perdem tudo inclusive o desejo por liberdade. Além disso se há escravos por naturezas há também escravos contra a natureza.
III – Do direito de governar.
O mais forte não é para sempre forte para ser senhor, a força não gera dever pois ceder a força constitui um ato de necessidade e não de vontade; é no máximo um ato de prudência. Imaginemos que sempre que aparece um mais forte ele terá o direito, assim o direito estará sempre mudando de acordo com a força em vigor. Logo é visível que a força não faz direito.
IV – Da escravidão.
Como visto acima a força não faz direito, restam agora convenções como base da autoridade legitima entre os homens. Se um homem pode alienar a própria liberdade é correto afirmar que em troca de algo, porém o que pode dá seu soberano em troca de tal liberdade? O soberano pode dá substancia a seus vassalos porem logo lhe são tomados suas posses; podem também receber garantia de tranquilidade civil, porem pode o soberano os envolver em disputas contra outras nações.
Afirmar que os homens dão sua liberdade gratuitamente é absurdo em inconcebível. Dizer que todo um povo faz o mesmo é taxa-los de loucos: a loucura não faz direito. Mesmo que pudessem alienar-se, os filhos ficariam de fora, pois nascem livres. Renunciar a própria liberdade é renunciar a qualidade de homem. Tal renúncia é incompatível com a natureza humana.
Ainda há escravidão por guerra ou o direito de executar seus prisioneiros de guerra. Porem esse direito não provem do estado de guerra, pois o homem vivendo em seu estado primitivo não teria interações necessárias e não possuem nem o estado de paz nem o de guerra. É a relação das coisas que constituem as guerras. Logo a guerra não pode existir nem no estado natural, em que não há nenhuma propriedade constante, nem no estado social, em que tudo se encontra sob autoridade das leis. Portanto as guerras são causada por e entre
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