Sindrome de Alienação Parental
Por: bellmorena • 4/6/2016 • Projeto de pesquisa • 5.031 Palavras (21 Páginas) • 312 Visualizações
ISABELLA DE OLIVEIRA BORGES
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PROJETO DE MONOGRAFIA
SÍNDROME DE ALINEAÇÃO PARENTAL
CERES – UNIEVANGÉLICA
2015
ISABELLA DE OLIVEIRA BORGES[pic 2]
PROJETO DE MONOGRAFIA
SÍNDROME DE ALINEAÇÃO PARENTAL
Projeto de monografia apresentado ao Núcleo de Trabalho de Curso da UniEvangélica, como exigência parcial para a obtenção do grau de bacharel em Direito, sob a orientação da profa Geruza Silva de Oliveira
CERES – 2015
FOLHA DE APROVAÇÃO
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Título: SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL
Acadêmica: Isabella de Oliveira Borges
Data: Ceres, ______ de _______________ de 2015
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Dra. Geruza Silva de Oliveira
Professora Orientadora
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Profo. Valdivino Ferreira
Supervisor do NTC
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SUMÁRIO
TEMA .................................................................................................................. | 05 |
JUSTIFICATIVA .................................................................................................. | 07 |
PROBLEMATIZAÇÃO ......................................................................................... | 17 |
OBJETIVOS ........................................................................................................ | 18 |
Objetivo Geral ..................................................................................................... | 18 |
Objetivos Específicos .......................................................................................... | 18 |
METODOLOGIA .................................................................................................. | 19 |
PRÉ-SUMÁRIO ................................................................................................... | 21 |
CRONOGRAMA .................................................................................................. | 22 |
REFERÊNCIAS.................................................................................................... | 23 |
SÍNDROME DE ALINEAÇÃO PARENTAL
O objetivo deste projeto monográfico é compreender o aumento expressivo de separações de casais quanto ao casamento ou união estável no Brasil, diante das sequelas emocionais que podem advir da alienação parental.
A Síndrome de Alienação Parental é conceituada pela interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um de seus genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua responsabilidade, guarda ou vigilância para que repudie a outra parte ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este.
Nesta linha de raciocínio, denominamos que essa alienação afeta não só a família, mais também a criança ou adolescente envolvido, vendo que esse genitor vai dificultar a convivência com o outro genitor responsável tendo a capacidade de transformar a consciência de seus filhos que podem ser prejudicados em um futuro próximo.
[...]Para identificar uma criança alienada, é mostrado como o genitor alienador confidencia a seu filho seus sentimentos negativos e às más experiências vividas com o genitor ausente. Dessa forma, o filho vai absorvendo toda a negatividade que o alienador coloca no alienado, levando-o a sentir-se no dever de proteger, não o alienado, mas, curiosamente, o alienador, criando uma ligação psicopatológica similar a uma “folie a deux”. Forma-se a dupla contra o alienado, uma aliança baseada não em aspectos saudáveis da personalidade, mas na necessidade de dar corpo ao vazio.[1]
Esses menores sofrem dessa alienação parental tendo seus direitos violados, diante de sequelas que causam essa Síndrome, um sentimento de raiva, dor, abandono, rejeição, ódio. A criança ou o adolescente traz consigo então essa rejeição, causando distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico, levando o mesmo a buscar coisas que possam amenizar essa dor do rompimento de laços entre seus pais.
Esse alienador pode oferecer condutas como, destruição, ódio, raiva, inveja, ciúmes, incapacidade de gratidão, para com o outro genitor que passa a não ter espaço para tal situação com o próprio filho.
Isso ocorre muito quando um de seus pais, implanta em seus pensamentos um sentimento de desamor, fazendo com que o outro genitor não seja uma boa pessoa aos seus olhos, e que o alienado não chegue perto de ser uma pessoa boa aos olhos de seus pais, e muito menos que no futuro seja um bom “pai ou mãe”.
Percebe-se atualmente que esse número de menores alienados vem aumentando no decorrer dos anos no âmbito familiar, de acordo com o 8º Tabelionato de Porto Alegre no IBGE o número de divórcios aumentou 75% nos últimos cinco anos, verificando aqui o que pode acarretar na vida dos filhos.
O importante é que futuramente que todas essas famílias tenham consciência que não só afeta seus filhos, podendo trazer várias consequências, decorrentes a este afastamento entre seus parentes, tentando então combater essa prática que muitas das vezes é invisível aos seus olhos.
Diante do exposto vemos que a dissolução do vínculo matrimonial, pode ter como base a fixação da guarda, no melhor interesse do menor assegurando o direito e proteção, dessa criança ou adolescente.
JUSTIFICATIVA
A presente pesquisa justifica-se porque, sendo um tema comentado diante a sociedade e que se encontra consolidado em nossa Constituição Federal de 1988, exige- se conhecimento para explanar as ideias e suas características para identificar o caso tratando-se de Síndrome de Alienação Parental.
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