TRABALHO DE FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA
Por: Klebinho Costa • 27/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.914 Palavras (12 Páginas) • 194 Visualizações
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FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS GAMALIEL
CURSO DE CIÊNCIAS JURIDICAS
BACHARELADO EM DIREITO
Wellingthon Cleber Costa
TRABALHO DE FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA
Tucuruí- PA
2015
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FACULDADE DE TEOLOGIA, FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS GAMALIEL
CURSO DE CIÊNCIAS JURIDICAS
BACHARELADO EM DIREITO
Wellingthon Cleber Costa
TRABALHO DE FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA
Trabalho avaliativo, apresentado, na matéria de filosofia geral e jurídica, do curso de direito, da faculdade de teologia, filosofia e ciências humanas Gamaliel.
Docente: Tonielson Ferreira
Tucuruí- PA
2015
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO............................................................................................. 1
2 - FILOSOFIA GREGA ANTIGA...................................................................... 2
3 - FILOSOFIA MEDIEVAL................................................................................ 4
4 - FILOSOFIA MODERNA................................................................................ 5
5 - FILOSOFIA CONTEMPORANEA................................................................. 6
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 8
1. INTRODUÇÃO
A filosofia é um saber histórico que se configura em quatro fases fundamentais (grega, medieval, moderna e contemporânea), cada uma das quais nasce de uma experiência básica que determina o horizonte intelectual (pergunta, conceito e modo de explicação) no qual se desenvolve.
Tanto o conhecer como o agir humanos dependem menos de como as relações são de facto que da maneira como elas se reflectem nas hipóteses e representações do homem; numa palavra, daquilo em que este crê. O mundo humano é, desde o princípio, penetrado por elementos de crença, que o diferencia essencialmente do mundo ambiente próprio do animal e lhe determine a forma como mundo perceptivo e mundo real. As grandes filosofias estão, portanto, dependentes das diferentes adopções de crenças e de sistemas de crenças dos povos, grupos e indivíduos que a partir dessas adopções se desenvolvem. Aí assenta a sua peculiaridade o que as torna dignas de interesse a de difícil interpretação.
Os chineses a os hindus, por exemplo, acreditam na multivocidade dos caracteres da escrita, palavras, conceitos, proposições; em contrapartida, o europeu crê na sua univocidade e encontra dificuldades quase insuperáveis quando, ao interpretar textos asiáticos, busca uma univocidade que não existe. A adopção de crenças, por parte dos povos, altera-se, naturalmente, ao longo de séculos a de milénios. Contudo, determinadas tendências fundamentais mantém-se relativamente constantes.
∙ A filosofia chinesa está determinada pela crença numa ordem universal cósmico-ética, natural a imutável, à qual o homem tem que se submeter para ser feliz. Encontra-se predominantemente orientada para as questões de índole pratica a ética.
∙ Os hindus, pelo contrário, são por natureza metafísicos e neles é muitas vezes difícil distinguir entre filosofia a religião. Possuem uma natural tendência para acreditar na realidade do invisível, no uno transcendente a divino, que se revela sob muitas formas a em crer na nihilidade do indivíduo. Constantemente se, encontra, nesses pensadores, a convicção de ser possível captar o absoluto e a verdade mediante o abandono do mundo, mediante o regresso à interioridade própria e à introversão, de acordo com as diferentes formas do Yoga. Domina a crença na metempsicose, na lei cósmico-ética do karma, na ascensão ou queda das almas ao longo dos nascimentos e na salvação pelo regresso ao uno (Brahman, Nirvana) e esta crença é tão especificamente indostânica que alguns indianos há que não consideram indostânica uma filosofia se nela essa crença se encontrar ausente.
∙ Por seu lado, a filosofia grega surge a partir do mundo do mito, com as suas figuras de deuses ctónicos e olímpicos, plantas, animais e homens. Os gregos crêem no mundo a na sua ordem (Kosmos), no que é formado, estruturado, unívoco, no ser a nas forças da razão para captarem o seu âmago.
2. Filosofia Grega Antiga
Como se disse, os gregos anteriores ao nascimento da filosofia consideravam a natureza como um poder caótico e sagrado. Essa visão foi modificada com o nascimento desta disciplina. A partir desse momento, e com o declinar do mito, a experiência da realidade que está na base da filosofia grega é uma experiência da natureza enquanto poder ordenado ao qual o homem se encontra submetido.
Essa experiência determina:
∙ Uma pergunta fundamental: Porque é que a natureza se oferece como um poder ordenado e moderadamente profano?
∙ Uma resposta centrada no conceito de ordem natural.
∙ Um modo de explicação que consiste em mostrar como se produz a génese natural e necessária.
Para o filósofo grego, explicar algo é mostrar a sua génese do ponto de vista do ponto de vista do processo natural que o produz, a partir da natureza, ali de onde tudo tem a sua origem. Este processo é necessário (não pode suceder de outro modo), e por isso mesmo, sempre igual (permanente) Explicar algo é mostrá-lo como o resultado do poder da natureza, poder que o produzirá sempre do mesmo modo, quer dizer, por ordem do poder natural.
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