Terrorismo Islâmico: Origem e políticas adotadas ao combate antiterror no Brasil comparado com as políticas antiterror internacional
Por: Joao Prazeres • 8/10/2018 • Trabalho acadêmico • 2.465 Palavras (10 Páginas) • 267 Visualizações
Terrorismo islâmico: origem e políticas adotadas ao combate antiterror no Brasil comparado com as políticas antiterror internacional [1]
João Victor Prazeres Martins[2]
Alessio Milhomem Vasconcelos
Diogo de Almeida Viana dos Santos[3]
RESUMO
O dia 11 de setembro de 2001 ficou marcado na história do cenário pós-modernista pelos ocorridos na então maior nação do planeta, os Estados Unidos. Atentados terroristas contra um dos edifícios comerciais mais importantes da cidade de Nova Iorque e contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa do país foram atos que ficaram marcados pela quantidade de mortos e, decorrente disso, ter dado início a uma nova guerra que perdura até hoje, colocando o "mundo ocidental" de um lado, e do outro os radicalistas islâmicos. Este presente trabalho terá por objetivo explicar a origem desta rivalidade que tem início ainda no século XX. Também irá se compreender de que maneira o Brasil e o restante do mundo, principalmente, passou a viver depois destes ataques, assim como compreender-se-á as políticas que o Brasil adota para prevenção ao terrorismo, tal qual as políticas adotadas por alguns outros países.
Palavras-chave: Terrorismo. Estado Islâmico. Osama bin Laden. 11 de setembro.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................…...02
2 ORIGEM DO TERRORISMO ISLÂMICO..............................................................…...03
3 TERRORISMO PÓS 11 DE SETEMBRO.................................................................…...04
4 POLÍTICAS ANTITERROR ADOTADAS NO BRASIL E NO MUNDO.............…....05
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................…...06
6 REFERÊNCIAS............................................................................................................…...07
1 INTRODUÇÃO
O dia 11 de setembro de 2001 ficou marcado pelos acontecimentos ocorridos nas cidades de Nova Iorque e Washington D.C., capital de um dos países mais globalizados do mundo: os Estados Unidos da América. Tais fatos não afetou apenas as políticas internas do país, mas também, e principalmente, as políticas externas (como continua afetado até hoje), tal qual as relações econômicas e diplomáticas, por exemplo.
Tendo em vista que outros ataques iriam acontecer, o Congresso Nacional americano precisou tomar atitudes imediatas para meio de prevenção de futures ataques, foi o caso da aprovação do Patriot Act, onde o governo se baseava em estratégias de contraterrorismo e legítima defesa de forma preventiva, onde permitia primeiro agir depois questionar (política adotada no estado do Texas, lar do então presidente George W. Bush), asism explicado por Góes (2007).
O Patriot Act reforça o que o cidadão americano tanto enseja: a liberdade individual, que é defendida de forma ampla pelos americanos, que desfrutam do direito à privacidade e propriedade privada.
Diante do presente cenário social, fica evidenciado a presença e intensificação dos conflitos armados, agora não apenas em um contexto local (como o caso do IRA, na Irlanda e o ETA no País Basco), mas em uma dimensão a nível internacional, haja visto a quantidade de grupos terroristas criados desde o século XX (tal qual o al-Qaeda, ISIS, Talibã) e os ataques por eles cometidos, a exemplo os ataques em 11 de setembro de 2001.
Mesmo o Brasil não estando envolvido em nenhum ato de terrorismo islâmico concretizado, já ocorreram ameaças ao mesmo. Como exemplo dá-se a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, onde houveram treinamentos especializados em ataques terroristas às autoridades policiais. Tais eventos são responsáveis por receberem uma enorme quantidade de estrangeiros, isso inclui pessoas de países “inimigos” dos radicais islâmicos (França e Estados Unidos).A análise dos atos terroristas e das formas de combatê-los se faz importante no cenário hodierno, tendo em vista, como explica Cunha (2009), o aumento e relevância dos mesmos no âmbito internacional após o 11 de setembro, configurando a importância do estudo.
A análise dos atos terroristas e das formas de combatê-los se faz importante no cenário hodierno, tendo em vista, como explica Cunha (2009), o aumento e relevância dos mesmos no âmbito internacional após o 11 de setembro, configurando a importância do estudo.
O presente artigo mostrará como se deu o surgimento do terrorismo decorrente do mundo islâmico, que possui origem ainda no século XX, após a Segunda Guerra Mundial, trazendo a análise de que forma este terrorismo pode chegar ao Brasil, apresentando as políticas adotadas no Brasil para o combate ao terrorismo, assim como as políticas adotadas pelos Estados Unidos depois dos ataques de 2001 para o combate ao terror.
2 ORIGEM DO TERRORISMO ISLÂMICO
Desde o fim da Guerra Fria dada a partir da queda do muro de Berlim em 1989, o mundo (não apenas Ocidental) passou a enfrentar problemas relacionados a políticas externas, alianças políticas e territorialidade (tal qual o agravamento dos conflitos entre palestinos e israelenses neste último caso).
Com a ascensão dos Estados Unidos no cenário internacional desde o fim da Primeira Guerra Mundial, onde a Europa devastada veio a possuir um mercado dependente das exportações americanas, aumentou-se também a globalização. Oportunidades de emprego e melhor qualidade de vida surgiram, fazendo com que os Estados Unidos fossem então considerados como a maior potência financeira mundial.
Ocorrendo a Grande Depressão no final da década de 1920, os Estados Unidos ainda assim conseguiram se reerguer no cenário após a Segunda Guerra Mundial, criando planos econômicos e formando alianças políticas.
Entretanto, as alianças políticas foram, por um lado, satisfatórias para os aliados, os quais formaram a OTAN, porém insatisfatórias para a oposição, os membros assinantes do Pacto de Varsóvia, o qual unia os países aliados a antiga URSS, onde este invadiu, em 1979, o Afeganistão, provocando a fuga de alguns residentes do país para o Paquistão, país este onde se formara uma militância financiada pelos Estados Unidos para combater soviéticos, liderada principalmente por Osama bin Laden, onde este fundou o al-Qaeda em 1993 com o fim de iniciar uma guerra contra os Estados Unidos, unindo os muçulmanos e objetivando a criação de um único país árabe no Oriente Médio.
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