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Trabalho de Int ao Direito

Por:   •  29/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  425 Palavras (2 Páginas)  •  129 Visualizações

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O caso dos exploradores da caverna é um exemplo em que podemos analisar facilmente o conceito de moral e ética. A pergunta de Whetmore para o especialista que atuava no resgaste foi o estopim para todos os exploradores questionarem a moral e ética que tinham consigo.

A moral aqui foi vista como o conceito de ver o canibalismo como algo condenável por não se tratar de uma prática natural aos nossos costumes. Já pelo ponto de vista ético, o ato de se alimentarem de um outro ser humano para a sua sobrevivência em si não viola a ética mas sim o ato de terem cometido homicídio para se alimentarem, violando os direitos individuais desse indivíduo.

Concluindo então, que os exploradores foram contra a ética, moral e lei da nossa sociedade. No entanto, não devemos deixar de considerar a situação em que eles se encontravam; estavam dias sem se alimentar e lutando para sobreviver em um ambiente com escassez de recursos. Isso gerou, com toda a certeza, ações inconsequentes e sem o ponderamento do que era certo ou errado para a ética e moral humana, já que se encontravam em um “estado de natureza”, o que não os permitiu agir racionalmente.

Diante disso, considerando a falta de todos os elementos essenciais para sobrevivência e convivência humana, acredito que deveriam ser absolvidos pois não estavam sob condições para condenação.

Quanto ao julgamento dos sobreviventes que cometeram homicídio, temos o juiz Foster que os julgou inocente; ele analisa a situação pelo chamado direito natural, que vai além das leis instituídas pelo Estado e se baseia pela sua imutabilidade, pois é considerado em todos os lugares independentemente das normas específicas daquela sociedade. Então, Foster analisa o estado em que os exploradores se encontravam para julgá-los, afirmando que estavam em “estado de natureza”. Deste modo, qualquer ser humano posto nesta posição não teria clareza agir conforme as normas corretamente.

Os juízes Tatting e Keen ficam em conflito, pois mostram empatia pela ocasião e sofrimento em que se encontravam, porém se adequam mais ao direito positivo, que afirma que devem ser aplicadas as leis jurídicas acima das “leis naturais” e as veem como algo essencial para a organização social. E assim, votam a favor da instituição da lei reafirmando sua superioridade.

Por fim, temos o juiz Hand, que votou a favor da inocência dos réus, pois percebeu que, em uma pesquisa, 99% da população absolvia os exploradores. Certamente demonstrou o direito natural, pois foi contra a superioridade da lei jurídica instituída levando em consideração a opinião pública que ponderou todo o contexto do caso.

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