A CHINA E A ECONOMIA MUNDIAL
Por: Lincoln Santos • 28/8/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.751 Palavras (8 Páginas) • 393 Visualizações
Atualmente ela possui uma das economias que mais crescem no mundo.
Sua medida de crescimento é de 9%, que é superior as taxas das maiores economias mundiais, inclusive a do Brasil.
Hoje o PIB da China é o segundo maior, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Principais dados e características da Economia Chinesa
* Na década de 90, entrou na economia de mercado;
* Maior produtor de alimentos, entre eles: 500 milhões de suínos, 450 milhões de toneladas de grãos;
* Maior produtor de arroz e milho;
* Agricultura mecanizada, aumentando assim a produtividade;
*Aumento de investimento na educação, principalmente técnica;
* Construção de Rodovias, Ferrovias, Portos e Prédios Públicos;
* Construção da maior hidrelétrica do mundo em Três Gargantas;
* Investimentos em mineração, mineração de ferro, carvão mineral e petróleo;
* Controle dos salários e regras trabalhistas, tendo assim, o custo reduzido da mão de obra, salários baixos, fazendo com que os produtos fiquem os mais baratos do mercado, e com isso tendo altos índices de exportação;
* Abertura para entrada de capital internacional;
* Incentivos por parte do governo em investimentos na produção de tecnologia;
* Participação no Bloco econômico APEC (Ásia Pacifique Economic Cooperation);
* Maior importadora de matéria prima;
*Em 2014, o crescimento do PIB foi de 7,4%;
* Com o forte crescimento econômico, gerou empregos, renda e crescimento das empresas, porém aumentou também a inflação;
* Em 2011 a balança comercial Chinesa foi mais positiva em US$240 bilhões, com exportação US$1,90 trilhões, US$1,66 trilhões de importação.
Problemas:
Mesmo sendo uma das maiores economias do mundo a China enfrenta sérios problemas, grande parte da sua população ainda vive em situação de pobreza, a utilização de combustíveis como o carvão mineral e o petróleo, tem poluído o ar e os rios.
Os operários chineses são os que recebem uma das menores remuneração do mundo, e mesmo assim, a China continua crescendo e pode se tornar nas próximas décadas a maior ECONOMIA MUINDIAL.
A importância da História
A China tinha um papel econômico e cultural mais importante do que a economia do Império Romano.
No Século XV, a China tinha um papel muito mais importante que a economia Européia.
Em 1500 representava 30% do comércio e do PIB mundial.
Ela quem deu origem da criação da pólvora, bússola e da primeira moeda de papel, do mundo. É um país multinacional.
Notasse que a principal Etnia da China, a HAN, correspondem por 95% da população, mais nunca teve um projeto expansionista. Quando na criação da republica popular ela adotou de linhas gerais o modelo soviético de economia.
O Processo de Reforma e Abertura
Em Dezembro de 1978, se colocou em discussão o aprofundamento e a industrialização, aumentando a velocidade do desenvolvimento do país, de forma com que a China deixasse de ser um dos países mais pobres e passasse a ombrear outros países, assim como ombreava antes da guerra do Ópio.
O propriedade rural (parcelar as propriedades em lotes), onde as famílias tinham incentivos econômicos, esse incentivo tenta libertar forças econômicas, mais não sabe em qual sentido dirigir. Nas zonas econômicas especiais, os empresários de fora tinham incentivo para produzir, trazer tecnologias, técnicas de gerenciamentos administrativos e incentivos de tributos.
Em 1989, começou a aparecer problemas relacionados a falência, a crises de todas as economias vinculadas ao modelo soviético. Teve também insatisfação dentro da sociedade chinesa, com a velocidade da abertura econômica, com aumento de preço, já que os mesmos deixam de ser gradativamente controlados pelo Estado, e vão sendo liberados até o momento que não se tem mais o controle dos preços.
Quatro ameaças ao crescimento constante da economia Chinesa
Houve uma grande queda da bolsa de valores em Xangai, na qual causou um enorme impacto global, e deixaram as pessoas a repensarem na saúde da economia Chinesa.
A moeda local, YUAN foi bastante desvalorizada pela China, pois tentaram tornar as exportações mais competitivas, após a queda das vendas internacionais e a queda de produção interna também.
O mercado financeiro de Xangai, em dias mais calmos, conseguiu fechar em 1,3% na quarta-feira, mesmo depois do governo ter estimulado, onde a baixa foi acompanhada pelas bolsas européias, e não pelo Ibovespa e americana.
Em uma entrevista a BBC mundo, o professor do instituto de estudos financeiros Chang yang da Universidade Renmin, o mesmo diz que não e o fim do milagre chinês.
A China esta crescendo a 6,5% ou 7%, provavelmente 3x mais que os EUA e 4x mais que a Europa.
Enquanto os Estados Unidos possuem taxas quase 0 para estimular suas economias há quase 7 anos, a China reduziu sua taxa de juros para 0,25 pontos percentual para 4,6%.
Porém, isso não quer dizer que não existe problema na China. E devido ao papel central que em sua economia tem conseqüências em todo o mundo, onde o Brasil está incluído.
O futuro da 2º maior economia do mundo depende da solução de quatro tema chave:
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