A NOVA ROTA DA SEDA
Por: LeoAlmeida20 • 27/8/2020 • Resenha • 1.483 Palavras (6 Páginas) • 168 Visualizações
A NOVA ROTA DA SEDA
Gabriel Quirino Parini
Leonardo Almeida Araújo
Lucas Cintra Costandrade de Freitas
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SÃO PAULO
2020
Sumário
Introdução ......................................................................................................................3
A origem da rota da seda................................................................................................4
O que é a nova rota da seda...........................................................................................5
Investimento e economia chinesa...................................................................................6
Vantagens e desvantagens para o comércio na Eurasia
Desafios para o governo Chinês
Consequências
Cenário Atual
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
Introdução
Quando abordamos o tema China, é essencial que tenhamos um entendimento melhor quanto a economia. O país atualmente ocupa a posição de segunda maior economia do mundo e a nação que possui o maior crescimento econômico dos últimos 25 anos em todo o mundo, com média de crescimento de 10% ao ano. Valores extraordinários, como por exemplo, um PIB (PPP) de pouco mais de US$22,641.047 trilhões, superam até mesmo os Estados Unidos e a União Europeia.
Tratando do tema especifico de nosso trabalho, a “One belt, One Road” (“um cinturão, uma rota”) podemos dizer que A Nova Rota da Seda é o maior plano de investimentos da história da humanidade, com um valor astronômico de US$ 5 trilhões (quase 40 vezes maior que o valor do plano marshall) . O valor será investido diretamente em 65 países ao longo dos próximos 40 anos. O megaprojeto inclui a criação de portos, rodovias, ferrovias, gasodutos, oleodutos e diversos centros de distribuição, com um objetivo claro de fortalecer e facilitar as exportações de produtos chineses.
Alguns governantes chineses tratam a Nova rota da Seda como a principal ideia para o país alcançar o posto de primeira economia mundial, o que acarreta diversas discussões em outras capitais ocidentais. Como exemplo, os Estados Unidos se mostraram totalmente adversos quanto a criação da nova rota da seda, e alegaram inclusive que os países envolvidos estão caindo em uma armadilha para que terá um enorme agravante de dependência econômica no futuro. Entretanto, a Rússia se mostrou interessada com a nova ideia Chinesa, alegando que o protecionismo americano limita e prejudica diretamente o desenvolvimento econômico mundial.
Por fim, podemos sustentar que a principal estratégia Chinesa para se tornar a primeira potencia mundial é mostrar aos outros países do mundo a sua ascensão mesmo perante a uma dominação dos Estados Unidos, e uma nova ideia de sistema econômico que favoreça a integração comercial não apenas na Europa e Ásia, mas em diversos outros países do planeta.
A Origem da Rota da Seda
Criada para interligar o Oriente ao Ocidente, mais precisamente, a Ásia à Europa , a rota tinha como grande objetivo o estabelecimento de uma rede comercial entre os mercadores e de uma rede multi-cultural entre seus países membros.
No início, a rota ligava a cidade de Chang'an na China até Antioquia na Ásia menor, porém sua influência foi aumentando chegando até a Coreia e o Japão, formando assim a maior rede comercial do Mundo Antigo. Dentre sementes chinesas, especiarias, jade e outros bens, a seda era o principal produto comercializado, trazendo para a China , através da ‘Rota da Seda “, um fluxo de pagamento em ouro, metais preciosos, marfim e produtos de vidro que proporcionou o desenvolvimento da região.
A Ásia Central foi o epicentro de uma das primeiras ondas da globalização, conectando os mercados leste e oeste, estimulando imensa riqueza e misturando tradições culturais e religiosas. Tendo grande importância com o crescimento e desenvolvimento de regiões e de grandes civilizações, como o Egito Antigo, Mesopotâmia, China, Pérsia, Índia e Roma, fundamentando o início do mundo moderno.
O que é a Nova Rota da Seda
Para crescer ainda mais e ampliar sua influência o governo chinês lançou um plano de infraestrutura regional e global, o Belt and Road Initiative (Iniciativa do Cinturão e Rota), ou, mais popularmente, a Nova Rota da Seda chinesa.
A iniciativa da Nova Rota da Seda foi apresentada primeiramente em 2013 e consiste em uma série de investimentos, sobretudo nas áreas de transporte e infraestrutura, com objetivo de melhorar a integração regional, aumentar o comércio e estimular o crescimento econômico. Para que esse resultado seja possível a iniciativa define cinco grandes prioridades: Coordenação de política; Conectividade de infraestrutura; Livre Comércio; Integração financeira e conectar pessoas.
O projeto incluí a criação de uma vasta rede de ferrovias, oleodutos, rodovias e passagens de fronteiras a ideia é que o projeto se conecte com as obras chinesas que já estão sendo feitas no continente africano e abra portas a um modelo semelhante em outras regiões. Além da infraestrutura física, a China planeja expandir o uso internacional da moeda chinesa, o renminbi.
Espera-se que o programa envolva mais de US$ 1 trilhão em investimentos tanto terrestres, conectando a Europa, o Oriente Médio, a Asia e a África, quanto marítimos (Rota), passando pelo Oceano Pacífico, atravessando o Oceano Índico e alcançando o mar Mediterrâneo.
Para acomodar a expansão do tráfego do comércio marítimo, a China investiria no desenvolvimento de portos ao longo do Oceano Índico, do sudeste da Ásia até a África Oriental e partes da Europa.
O escopo geográfico da Nova Rota da Seda está em constante expansão. Até o momento, abrange mais de 70 países, representando cerca de 65% da população mundial e cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) do mundo.
Investimento e Economia Chinesa
Para realizar com excelência um projeto de crescimento sustentável a longo prazo, toda e qualquer economia do mundo necessita entender as necessidades de infraestrutura que se faz necessária em tal objetivo. Com isso, para entendermos o investimento na rota da seda, precisamos primeiro citar alguns detalhes da economia chinesa.
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