FICHAMENTO DO ESTUDO DE CASO DA WORLD.COM
Por: RAQUELINE15 • 18/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.085 Palavras (5 Páginas) • 2.788 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
Raqueline Machado de Oliveira Tavares
Trabalho da disciplina de
Governança Corporativa e Ética Empresarial,
Tutor: Prof. Alexsandre de Castro.
Brasília - DF
2016
Estudo de Caso :
Governança Corporativa e Ética Empresarial
Fraude Contábil na WorldCom.
REFERÊNCIA: KAPLAN S. Robert; KIRON David; Fraude Contábil na WorldCom; Caso LACC # 110-P02 é a versão traduzida para Português do caso # 104-071 da HARVARD BUSINESS SCHOOL.
Em 21 de julho de 2002, o WorldCom Group, uma empresa de telecomunicações com faturamento superior a $30 bilhões, $104 bilhões em ativos e 60.000 funcionários, requereu proteção contra a falência. A falência da empresa devido a erros internos também atingiu externamente a diversos serviços prestados a clientes e setores ligados a empresa.
A origem da WorldCom remonta à divisão da AT&T, em 1983. Empresas pequenas, regionais poderiam agora ter acesso às linhas telefônicas de longa distância da AT&T com grandes taxas de desconto. A LDDS (acrônimo para Serviços de Longa Distância com Desconto) começou a operar em 1984, oferecendo seus serviços a consumidores locais de varejo e comerciais nos estados do Sul, onde empresas de longa distância bem estabelecidas como a MCI e a Sprint tinha pouca presença. Assim como outras pequenas empresas regionais, a LDDs pagava para usar ou alugava a estrutura de terceiros. Eram gastos com custos significativos para todas as operadoras de longa distância.
A LDDS acumulou débitos no valor do dobro de seu capital inicial, uma vez que não possuía conhecimento técnico para lidar com grandes empresas. A empresa voltou-se para Bernard J. Ebbers, um dos nove investidores originais, para dirigir as contas empresariais. Ele não possuía conhecimento tecnológico, mas detinha uma grande qualificação em negócios.
Ebbers iniciou uma grande expansão, adquirindo e incorporando pequenas empresas de longa distância com maior participação no mercado. A LDDS cresceu rapidamente no país e também internacionalmente com novas aquisições na Europa e América Latina. No fim de 1993, a LDDS consagrou com a quarta maior operadora de longa distância nos Estados Unidos. E em maio de 1995, ficou oficialmente conhecida como WorldCom.
Nos anos 1990, a indústria de telecomunicações evoluiu, permitindo assim que as operadoras de longa distância competissem com serviços locais, transformando o cenário competitivo da indústria.
Em 1996, a WorldCom comprou a MFS Comumunications Company que deu lhes uma grande presença internacional e uma expressa fatia da internet mundial. Em 1997 a WorldCom usou ações altamente valorizadas para vencer a British Telephone e a GTE na compra da MCI, a segunda maior operadora de longa distância do país. E naquele momento foi considerada a maior oferta pública de aquisições de ações na história dos EUA. Em 1998 a WorldCom tornou-se a companhia de telecomunicações mais completa com vasto leque de serviços e assim conseguiram uma basta vantagem sobre suas principais concorrentes, a AT&T e Sprint.
Em 1999, tentou adquirir a Sprint, mas o Departamento de Justiça dos EUA não permitiu a fusão. Seus executivos então perceberam que as fusões em grande escala já não eram mais viáveis, para expandir o negócio. Após o bloqueio dessa fusão, Ebbers perdeu a direção estratégica dos negócios e a companhia começou a declinar.
O crescimento da WorldCom fez com que a própria empresa perdesse o rumo e o controle interno organizacional. Os departamentos eram em vários lugares e cidades diferentes. E assim sem um gerenciamento padrão.
Os empregados sentiam que não possuíam nenhum amparo para expressar preocupações sobre políticas ou comportamentos da empresa. Muitos desconheciam o departamento de Auditoria Interna, pois não produzia muitos resultados.
Em 2000, as condições da indústria começaram a declinar, o aumento da competição, excesso de capacidade e à demanda reduzida de serviços de telecomunicação após o estouro das empresas ponto.com. As companhias entram cada vez em declínio e reduziam drasticamente os preços, e a WorldCom foi obrigada a fazer o mesmo.
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